Museu do Crime USP

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Este artigo é para quem gosta de histórias policiais, assiste seriados do tipo CSI e, acima de tudo, não é do tipo que se impressiona fácil com imagens e histórias fortes. Se você gosta do assunto e não quer se limitar aos programas de TV e livros de romance policial, há um lugar que com certeza vai valer a pena visitar. Trata-se do Museu da Academia da Polícia Civil ou, o Museu do Crime, como é mais conhecido. O local tem sim esse apelido e não é a tôa: é que ele armazena grande acervo a respeito de crimes de renome.

Um pouco mais sobre o Museu do Crime:

Imagem: Rodrigo Piscitelli

O acervo reúne 55 anos de artefatos, dados e histórias relacionados aos crimes mais conhecidos do estado de São Paulo, como por exemplo o Crime da Mala: um homicídio ocorrido em 1928, quando José Pistone matou sua esposa, Féa Mercedes e escondeu seu corpo em uma mala despachada com destino à França. O crime foi descoberto porque os tripulantes desconfiaram do odor forte e chamara a polícia. Embora tenha acontecido há muitos anos, até hoje muito conhecido e presente no imaginário popular sendo também tema de filmes e estudos.

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Este é apenas um dos casos abordados no museu, assim como informações relativas a criminosos famosos como o Bandido da Luz Vermelha, Chico Picadinho ou Maníaco do Parque. Mas não pense que o assunto fica por aí, afinal são muitos itens disponibilizados. São mais de três mil objetos entre também armas, máquinas usadas para jogos de azar, drogas apreendidas, muitas fotos, maquetes e itens utilizados pela polícia para solucionar os casos.

Imagem: Rodrigo Piscitelli

Trata-se de um local que serve para mostrar um pouco mais sobre o trabalho da polícia na investigação e solução de ocorrências de todos os gêneros, desde as ocorrências aparentemente banais até aquelas de grandes proporções. Também é exposto material educativo aos jovens, como por exemplo aqueles usados na prevenção ao uso de drogas.

Imagem: Jorge Almeida

Para os mais curiosos, também há uma sala para simulação de crimes, porém a entrada só é permitida aos futuros policiais com a finalidade de treinamento.

Como você pode ver, este é um programa indicado somente para aqueles com um estômago forte, mas é especialmente útil para quem pretende seguir carreira na polícia e em direito. Para quem gosta do tema, pode ser um programa bastante educativo no qual jovens podem ser beneficiados.

É importante saber:

Devido ao assunto abordado e ao tipo de material reunido – que inclui fotos de cadáveres – é importante lembrar que somente maiores de 16 anos podem visitar o local. Se você é mais velho, tem estômago forte e está interessado em uma visita, o museu fica na Praça Reynaldo Porchat, 219, na Cidade Universitária (USP).  O telefone é (11) 3039-3400.

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O local está aberto para visitação de terça à sexta-feira, das 13:00 as 17:00 e também no último sábado do mês, mas não funciona aos feriados. A entrada é gratuita, porém grupos acima de 10 pessoas devem agendar a visita com antecedência.

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