De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a população mundial chegará a marca de 7 bilhões de pessoas na segunda-feira (31). Um número importante, visto que fornece dados importantes a respeito das condições de vida do planeta, além de servir para novas projeções.
De acordo com os demógrafos da ONU, os habitantes da Terra aumentam em cerca de 80 milhões por ano e que podemos alcançar a marca de 9 bilhões, em 2045. Até 2050, o total pode chegar a 10,5 bilhões ou estabilizar-se em cerca de 8 bilhões, variando de acordo com a taxa de filhos para cada mulher.
O marco da população também indica que pessoas estão vivendo mais e melhor, seja pela adoção de um modo de vida ou hábitos mais saudáveis, ou avanços tecnológicos na saúde e ciência. Apesar disso, o número apresenta grande contraste em relação aos problemas atuais, como as mudanças climáticas e também com o fato de que cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome diariamente. Isso significa que o planejamento deve ser palavra-chave para que o planeta possa distribuir melhor suas riquezas e seus frutos e atender as novas gerações.
De acordo com o estudo, China e Índia são os países mais populosos do mundo. Em 2025, a Índia passaria a ser líder deste ranking, superando China, com população de 1,46 bilhão contra 1,39 bilhão. Estima-se que a partir de 2025, a China sofra declínio populacional enquanto Índia continuaria a crescer, atingindo 1,7 bihão em 2060, para após isso começar o declínio.
Em 20 anos, o número de idosos duplicou e deve chegar a 2,4 bilhões de pessoas, nos próximos 40 anos. Quanto aos jovens, 43% da população do planeta tem menos de 25 anos.
No que se refere ao Brasil, o aspecto mais notável foi a redução da taxa de natalidade, observada nos últimos 50 anos, sem que houvesse incentivos governamentais.
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