Mulheres são mais suscetíveis à depressão

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Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que as mulheres são mais suscetíveis a ter depressão, se comparado com o sexo oposto. Os dados apontam dois casos femininos para cada caso masculino. Em decorrência da doença, o mesmo estudo aponta que as mulheres consomem cerca de 70% dos remédios antidepressivos. Considerando os números gerais da pesquisa, estima-se que 17% da população adulta mundial pode sofrer de depressão em algum momento da vida, sendo que 154 milhões de pessoas no planeta são pegas pela doença em um determinado momento da vida.

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Com a nova posição da mulher na sociedade, a depressão ficou mais presente (Foto: Divulgação)

Porque as mulheres têm mais chances de ter depressão?

As mulheres têm mais chances de terem depressão devido a características fisiológicas e genéticas e em especial a aspectos hormonais, sobretudo a partir dos 50 anos, quando tem início a menopausa. Além disso, o chamado sexo frágil mudou de função social. Antes, ela ficava em casa cuidando da família e hoje acumula funções: trabalha, estuda, cuida da família e ainda tem de ficar sempre linda para cumprir padrões sociais. A pressão aumentou e muitas mulheres não conseguem tratar o assunto de modo natural, tendo depressão.

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Mulher es têm mais chances de ter transtornos mentais que homens

Além da depressão, a pesquisa da Organização Mundial de Saúde aponta que as mulheres também têm mais transtornos mentais, como por exemplo, Transtorno Bipolar e Transtornos da Ansiedade. Mas, o ponto positivo da classe feminina é não ter vergonha de assumir a doença e, no geral, buscar tratamento, algo que com os homens é mais complicado de acontecer.

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Cerca de 10% da população brasileira tem depressão (Foto: Divulgação)

Brasil é o país com mais casos de depressão em todo mundo

Ainda utilizando dados da OMS, no ano passado, o Brasil liderou o quadro de pessoas com depressão. Cerca de 10% da população brasileira sofre do mal. Japão figurou o topo da lista como país com menos incidência – de apenas 2,2% da população. Essa doença tem cura e seus principais sintomas são: humor deprimido, atividade reduzida, perda de prazer e interesses, diminuição da energia, fadiga, concentração diminuída, sentimento de culpa e de inutilidade, diminuição de autoestima e autoconfiança, visão pessimista do futuro, ideias de suicídio, alteração no apetite, irritabilidade, impaciência, alteração do sono, dificuldade para tomar decisões. Caso tenha pelo menos três desses sintomas, procure ajuda médica.

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