Você conhece o site Moshi Monsters? Trata-se de um jogo online e gratuito para crianças que ultimamente vem sendo chamado de “Facebook para crianças”. Nele é possível estar em uma cidade de monstros, adotar um deles, escolher seu visual e cuidar da mesma forma que os antigos Tamagoshis, febre da década de 1990. Nele também é possível comprar agradinhos, comida e móveis para o monstrinho usando dinheiro virtual do jogo, visitar novos lugares da cidade virtual a medida que passa de fase e ficar amigo de outros usuários.
Parece simples, mas o jogo é um grande sucesso, e ainda deve render US$ 100 milhões em anúncios, inscrição e renda de merchandising ainda este ano. Também obteve sucesso em lojas de brinquedos no Reino Unido e Estados Unidos e revista infantil, podendo futuramente ainda virar um jogo para Minitendo, um CD para as férias, série de TV e filme.
Em função do sucesso a proprietária do Moshi Monsters, a Mind Candy foi avaliada em US$ 200 milhões, mas o que poucos sabem é que este jogo foi a cartada final de seu fundador para se recuperar de um grande prejuízo.
De acordo com o portal UOL, o empreendedor britânico Michael Acton Smith havia angariado US$ 10 milhões em investimentos que usou para fundar a empresa de jogos eletrônicos. O problema é que os primeiros US$ 9 milhões acabaram perdidos com o fracasso de um game: o ‘Perplex City”.
O Moshi Monsters foi criado com o US$ 1 milhão restante, que acabou dando certo: depois de um crescimento lento de dois anos, o número de acesso e cadastros explodiu, sendo estimado em um cadastro por minuto, o que totalizaria 60 milhões de usuários registrados até o fim de 2011.
Quer descobrir o jogo? Então acesse http://www.moshimonsters.com/
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