Molde impresso em 3D no lugar do gesso: saiba mais

A impressão 3D é uma tecnologia revolucionária que está influenciando diferentes setores. As máquinas responsáveis pelo trabalho permitem criar roupas, esculturas, utensílios, próteses faciais e moldes.

A revolução das impressoras 3D

Com alto desempenho, as impressoras 3D geram objetos tridimensionais de plástico. A nova tecnologia permite criar peças únicas e com formas específicas.

No mercado é possível encontrar diversos modelos de impressora 3D, inclusive para uso doméstico. O investimento nesta máquina, no entanto, não é nada barato.

A técnica mais usada pelas impressoras 3D é baseada em fios de plástico, que são carregados por um tubo quente que esquenta o material e consegue deixa-lo mais fino. A máquina, então, desenha os objetos 3D camada por camada, tendo como matéria-prima este fio quase líquido.

Para imprimir objetos, é necessário utilizar software de manipulação de imagens 3D, como o AutoCAD.

Molde impresso substitui o gesso

O molde impresso se transformou em um grande aliado da Medicina, afinal, ele substitui o tradicional gesso e permite curar fraturas. O acessório, feito a partir de impressão 3D, engessa o membro de forma mais elegante e higiênica. Sua estrutura é favorável porque é menos pesada, não causa tanta coceira e nem mau cheiro.

O objeto impresso que substitui o gesso em casos de fraturas foi criado pelo designer Jake Evill. O molde 3D faz parte do projeto Cortex, ou seja, um exoesqueleto feito com um polímero de plástico.

O molde 3D que promete curar fraturas funciona igual ao gesso, mas oferece uma série de benefícios ao usuário, como estrutura ventilada, leveza e resistência à água. Uma das principais conveniências é que o indivíduo não precisa cobrir com plástico a parte do corpo engessada para tomar banho.

O projeto Cortex constrói o molde 3D que substitui o gesso, se baseando em um escaneamento tridimensional dos exames de raio-X no paciente. As medidas do membro também são levadas em conta para que a peça seja produzida com um encaixe perfeito.

Outra novidade

O molde 3D que fica no lugar do gesso não é o único avanço. Recentemente, cientistas americanos utilizaram a técnica de impressão 3D para criar uma orelha biônica. O órgão artificial tem a capacidade de captar frequências mais amplas que o ouvido humano, combinando em sua estrutura células, polímero e nanopartículas de prata. No entanto, o modelo de orelha criado pelos estudiosos necessita de mais testes antes de começar a ser usado.