Mitos sobre fertilidade feminina

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Vários mitos cercam a fertilidade feminina

Pesquisas revelam que a cada sete casais com faixa etária entre 30 e 34 anos, um possui problemas relacionados à fertilidade. Conforme os parceiros envelhecem, os dados se tornam ainda mais preocupantes, pois na faixa dos 40 aos 44 anos o índice sobe para 25% dos casais (um a cada quatro).

Veja também: Os principais inimigos da fertilidade.

Por ser um tanto quanto complicado e fugir das áreas de assunto que a maioria da população domina, acabam surgindo vários mitos a respeito desse tema. Conheça mais a respeito da fertilidade feminina e esclareça algumas dúvidas.

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1. Mulheres que usaram pílula anticoncepcional demoram mais tempo para conseguir engravidar.

Essa afirmação falsa serve apenas para os tempos antigos, quando as formulações dos anticoncepcionais orais utilizados contavam com doses exageradamente grandes de hormônios, e o organismo acabava demorando entre 30 a 90 dias para esgotar a quantidade hormonal estocada.

As pílulas atuais são muito mais eficientes e contam com dosagem hormonal muito baixa, de forma que, ao interromper o uso das cartelas, as mulheres correm as mesmas chances de engravidar do que aquelas que não se submeteram à terapia anticoncepcional.

Mulheres que usaram anticoncepcionais orais não apresentam dificuldade de engravidar

2. O ovário policístico impede a gravidez

Todas as mulheres jovens que possuem os ovários policísticos têm chance de conseguir engravidar. Entretanto, se o achado for acompanhado de alterações clínicas como acne, queda de cabelos, hirsutismo e alterações menstruais, é possível desconfiar de uma doença chamada de “Síndrome do ovário policístico”, um problema relativamente fácil de resolver mas que pode cursar sim com maior dificuldade de fertilidade.

Veja também: Tabelinha do período fértil.

3. Alimentos afrodisíacos também aumentam a fertilidade

Acredita-se que os alimentos afrodisíacos estimulam a libido, aumentando assim a frequência de relações sexuais e, consequentemente, tornando maior a chance de engravidar. Contudo, não há nenhuma relação direta desses alimentos com a fertilidade e muitos estudiosos ainda questionam as propriedades estimulantes de muitos desses alimentos.

4. A “culpa” da infertilidade é quase sempre da mulher

As causas de infertilidade costumam ser bem democráticas, pois pesquisas indicam que 30% das vezes o motivo se relaciona a causas femininas, 30% masculinas, outros 30% por uma associação do casal (problema de um dos parceiros que é potencializado por problema do outro) e finalmente 10% de causa indeterminadas.

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5. Mulheres que perderam uma das trompas ou um dos ovários tornam-se estéreis

Para engravidar, basta ter útero e ovular. Por isso, mesmo que uma das trompas ou até mesmo um dos ovários tenha sido removido, as chances de ocorrer uma gravidez natural é alta, desde que haja ao menos uma estrutura de cada preservada.

A "culpa" da infertilidade é bastante democrática

Veja também: Fertilidade masculina: como aumentar?

A dica para as mulheres que desejam ser mamães e não conseguem engravidar, é procurar por um médico ginecologista ou especialista em reprodução, após um ano de tentativas infrutíferas.

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