Mitos e verdades sobre bombinhas de asma

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A asma é uma doença cercada de mitos e verdades, e para piorar a situação de quem sofre do problema, até mesmo a famosa bombinha, usada no tratamento de indivíduos asmáticos, é alvo de inverdades. Acabe com as principais dúvidas sobre o assunto e confira os principais mitos e verdades sobre as bombinhas de asma.

As doses dos medicamentos inalatórios são bastante seguras. (Foto: divulgação)

Mitos e verdades sobre a bombinha de asma

  • A bombinha na verdade é um spray ou inalador

Verdade. O termo “bombinha” foge bastante de ideia que a muitas pessoas acabam tendo, e o dispositivo nada mais é do que um spray ou inalador dosimetrado, que quanto é acionado, libera uma determinada dose de remédio nas vias aéreas;

  • A bombinha é um medicamento perigoso

Mito. Qualquer medicamento, quando utilizado de forma inadequada, pode ser perigoso. Entretanto, quando usada de acordo com a prescrição médica, a bombinha é bastante segura. Essa má fama é decorrente do fenoterol, uma droga bastante utilizada nas bombinhas na década de 90 e que acabou causando várias mortes devido à interação com receptores cardíacos. Atualmente o fenoterol é proibido na maioria dos países ou só pode ser usado sob supervisão médica e, de maneira geral, as doses dos medicamentos utilizados nos dispositivos inaladores são mais seguras que por outras vias;

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  • O uso de espaçadores otimiza o uso da bombinha

Verdade. A maioria dos médicos aconselha o uso de espaçadores, especialmente para as crianças, pois o aproveitamento das dosagens da droga é maior. Esses dispositivos funcionam como câmaras, que são acopladas no spray e mantém o medicamento em um espaço limitado, na hora de usar a bombinha;

O uso de espaçadores otimiza o aproveitamento da medicação. (Foto: divulgação)
  • Quem usa bombinha não precisa de outro medicamento

Mito. Existem vários tipos de bombinha, que podem contar as mais variadas combinações de fármacos. Entretanto, é bastante comum o médico receitar a bombinha, para alívio imediato da asma, em associação ao uso de mediação oral como os corticoides, capazes de combater a inflamação das vias respiratórias;

  • O espaçador de metal é melhor que o de plástico

Verdade. Os espaçadores de metal são preferíveis porque não criam a energia estática, capaz de fazer com que as moléculas de remédio grudem nas paredes do espaçador e acabem não sendo inaladas.

  • As bombinhas viciam

Mito. Muitas pessoas deixam de usar o medicamento na bombinha e acabam preferindo o mesmo remédio em xarope ou comprimido por achar que podem acabar se viciando, o que é um grande equívoco. A bombinha é a forma mais eficiente de tratar a asma, pois toda a medicação usada é depositada diretamente na região em que precisa agir. O resultado é que, além das doses dos mesmos remédios por via oral poderem ser até 20 vezes maiores do que pela via inalatória e ainda assim não viciarem, o risco de efeitos adversos é bem maior.

A bombinha é cercada de mitos e verdades. (Foto: divulgação)

A asma e o uso da medicação para seu tratamento ainda são cercados de mitos que confundem e atrapalham a vida de quem sofre com a doença. Para prevenir as crises, vale a pena conhecer mais sobre o assunto e evitar equívocos, que podem colocar a saúde em risco.

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