Michael Jackson tinha brinquedos e imagens de bebês no seu quarto.

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Segundo depoimentos e imagens expostas durante o julgamento pela morte de Michael Jackson, o astro dormia com bonecas, brinquedos, fotos e cartazes de bebês em seu quarto. Outra situação também pôde ser verificada: Michael estava fortemente drogado nas últimas semanas, fazendo com que encontrasse dificuldades na fala e problemas na próxima turnê.

Essas informações foram todas concluídas no julgamento, que já dura mais de duas semanas, do ex-médico particular do “Rei do Pop”, Conrad Murray. Ele é acusado de homicídio culposo e se condenado pode pegar até 4 anos de prisão.

Foi revelado também que o músico estava usando um cateter (tubo ingerido na bexiga) para drenar a urina enquanto dormia. Tal informação pôde ser comprovada pelo depoimento do segurança Alberto Alvarez, que também estava presente no dia da morte de Michael Jackson, no qual foi convocado para correr ao quarto quando o artista passava mal, em 25 de junho de 2009.

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“Eu lembro de ter visto o que parecia ser um saco plástico ou algum tipo de dispositivo médico em seu pênis”, disse o guarda-costas.

Fotografias do quarto de Michael Jackson mostram brinquedos e imagens de bebês. Ele dizia que adorava crianças pois não teve infância. O astro foi julgado e considerado inocente em 2005 da acusação de ter molestado um garoto. O músico sempre comentava que gostaria de ajudar as crianças e até mesmo construir um hospital infantil.

A co-autora do livro “Michael Jackson: O homem por trás da máscara”, Stacy Brown, fala sobre este assunto quando afirma que o astro colecionou bonecas a vida toda e possuía muitos exemplares em seu rancho em Neverland, na Califórnia, onde também existia um parque de diversões e até um zoológico.

Tal revelação pode contribuir para que os fãs amem ainda mais o ídolo. Admirando seu carinho pelas crianças e seu desejo de mudar a história delas.

Já a revelação de que Michael estava sob efeito de muitos remédios nas últimas semanas de vida e que esta situação poderia arruinar sua turnê, é o que, de fato, perturbou ainda mais o julgamento.

Uma gravação apresentada mostra o astro falando incoerentemente, “comendo” palavras. De acordo com os promotores, o áudio foi gravado pelo médico Murray, logo depois de administrar alguns medicamentos.

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“Naquele discurso engolido, ele estava dizendo ‘fui privado de minha infância. Quero que meu dinheiro vá para um hospital infantil’. Como você argumenta com algo assim?”, questionou o professor de cultura pop da Universidade Syracuse, Bob Thompson.

A pericia concluiu quando Michael Jackson morreu que uma overdose de remédios, incluindo principalmente o anestésico propofol, levou o astro a óbito.

Outra evidência do uso abusivo de medicações vêm do depoimento de Kenny Ortega, o diretor da turnê, que declarou que no dia 19 de junho de 2009, Jackson estava cansado e fraco demais para ensaiar e precisa de ajuda psicológica.

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