Menina de 12 Anos, É a única Negra que Possui Doença de Envelhecimento Precoce no Mundo

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“O Curioso Caso de Benjamin Button” na vida real? Parece mentira? Mas não é! Os indivíduos que apresentam essa aparência possuem uma doença chamada “progéria”. Na verdade, a criança não nasce já “idosa” como no longa estrelado pelo galã Brad Pitt, mas tem um envelhecimento precoce muito forte. A progéria é responsável pela aceleração do envelhecimento humano. Quando criança, o individuo já tem rugas e problemas de uma pessoa da terceira idade. É uma doença extremamente rara. A forma mais severa da progéria é a chamada síndrome de Hutchinson-Gilford, nomeada assim em honra de Jonathan Hutchinson, que foi o primeiro em descrevê-la ainda em meados de 1880.

Ontlametse Phalatse, garotinha de 12 anos que vive na África do Sul, é considerada a primeira negra diagnosticada com a doença. Há outra criança no país com a mesma doença, mas é branca e ainda está com 05 anos de idade. Só as duas possuem a doença em toda a Africa do Sul. A pele negra é conhecida pela sua fortaleza perante esse tipo de doença. É uma pele mais resistente, com maior concentração de colágeno. O envelhecimento natural demora mais para aparecer em uma pele negra do que em uma branca. Além disso, há uma maior resistência à doenças de pele, como o câncer de pele.

A mãe de Ontlametse disse que ao nascer a menina era normal, mas com o passar do tempo começaram a surgir pequenas erupções pelo corpo. Ao completar um ano de idade, as unhas já estavam enfraquecidas e os cabelos começavam a cair. Os problemas de pele começaram a se intensificar, fazendo com as duas corressem de médico em médico tentando encontrar uma cura, um tratamento ou algo do tipo. Ao saber do diagnostico, o pai da garotinha abandonou a família. O preconceito começou logo dentro de casa. Uma pessoa que sofre com uma doença como essa, acaba enfrentando dificuldades, como o preconceito.

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A maioria das crianças com a doença morrem entre 8 e 21 anos de idade, mas Ontlametse Phalatse faz planos para o futuro e diz que quer ser psicóloga. Ela ainda completa que assim poderia ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, aceitando como elas são, assim como Ontlametse se aceita.

Infelizmente ainda não há cura, mas especialistas afiram que houve significativos avanços na área nos últimos anos. Em 2003 foi descoberto o gene responsável pela doença, ou seja, é tudo muito recente. Será que a cura será encontrada a tempo de Ontlametse Phalatse se tornar uma brilhante psicóloga? Isso, infelizmente, só o tempo dirá.

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