Medicina Regenerativa Pode ser Revolucionada com Estudo Espanhol

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Pela primeira vez na história, células-tronco (capazes de se transformar em partes do corpo) do cólon humano foram apontadas e cultivadas por pesquisadores espanhóis. O estudo se deu por conta do Laboratório de Câncer Colorretal do Instituto para Pesquisa em Biomedicina, em Barcelona, e foi publicado no periódico Nature Medicine. Dessa forma, a Medicina Regenerativa pode ser revolucionada com estudo espanhol ou mais ainda: passar a se tornar realidade para muita gente, sejam estudiosos ou potenciais pacientes.

Conforme o estudo espanhol, as células-tronco se regeneram normalmente toda semana no intestino de forma regular. Até aí, esse mecanismo era bem conhecido mas o que não se sabia era a identidade delas. Com esse enigma, os pesquisadores, desse jeito, criaram métodos para que elas pudessem ser conhecidas a fundo, só que a metodologia é bem inovadora: in vitro, o que significa estudá-las bem longe do organismo.

Os cientistas alcançaram o objetivo de cultivar as células fora do corpo humano, dando então mais ainda esperança àqueles que acreditam que a medicina regenerativa pode ser revolucionada com o estudo espanhol.

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Com esse grande passo dado pela ciência, pesquisadores agora sabem como isolar tais células de forma que elas podem crescer igualmente durante cinco meses, sem a famosa capacidade de diferenciação. Uma outra possibilidade é que elas podem ser induzidas a diferenciar-se artificialmente, como se estivessem dentro do corpo.

O grande avanço na medicina regenerativa com base em estudo espanhol é a possibilidade de pensar que o corpo humano pode ser reparado com essas células-tronco, que órgãos e tecidos podem ser desenvolvidosem laboratório. Isso significa um grande passo ainda a ser dado, mas que já está sendo vislumbrado. Por exemplo, pacientes que sofrem de paralisia seriam grandes beneficiados.

Porém, especialistas afirmam que para que a medicina regenerativa possa chegar para valer, é necessário ainda um estudo aprofundado das células-tronco adultas, que estão somente sendo compreendidas agora.

Já que o estudo espanhol veio mostrar que o fomento e conservação de células-tronco são possíveis e que a medicina regenerativa pode finalmente ter um peso imenso na vida das pessoas, agora o que falta é a classe científica definir as bases moleculares da disseminação das células e ainda a diferenciação gastrointestinal, conforme Peter Jung, o primeiro autor da pesquisa. De acordo com ele, há diversas suspeitas de que alterações nas células-tronco do cólon intestinal sejam responsáveis por algumas doenças que afetam tal parte do corpo, como por exemplo, doença de Crohn, uma doença auto-imune e inflamatória ou câncer colo retal.

Mas por que estudar células-tronco? Porque são elas que vão crescer a se transformar em tecidos do corpo. A medicina regenerativa pretende usar essas células e ajudar a formar novamente tecidos que foram prejudicados por traumas ou doenças. Aqui no Brasil, o primeiro registro sobre tal procedimento foi o uso em uma fêmea de lobo-guará, que foi atropelada e  recebeu tratamento com células-tronco  no Zoológico de Brasília em janeiro deste ano. Foi totalmente recuperada e devolvida ao seu habitat.

A medicina regenerativa pode ser revolucionada com estudo espanhol, mas há fatores que ainda são obstáculos, como argumentos ligados à religião e que têm peso no discurso social.

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