A formação de novos cursos de medicina no país só poderá acontecer, a partir deste ano, em municípios predefinidos pelo Ministério da Educação (MEC) e após uma seleção de propostas realizada por meio de editais, que começaram a ser publicados no final de março. As novas instituições de ensino particulares de medicina vão ter que ser criadas, de preferência, em localidades onde há estrutura médica, ou seja, regiões que possuam hospitais e atendimentos de emergência, mas que não tenham escolas de medicina suficientes para atender a demanda de profissionais necessária.
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MEC passa a avaliar necessidade por regiões para abertura de novos cursos de medicina
Até agora o Ministério da Educação autorizava a abertura de novos cursos levando em conta primordialmente critérios de qualidade, sendo que alguns eram bem subjetivos, como por exemplo, a necessidade social. Porém, com essas mudanças de regras de criação de novas faculdades de medicina a “necessidade” será avaliada de modo diferenciado.
Até o momento existem 70 pedidos de abertura, totalizando mais de 6 mil novas vagas. Segundo o ministro da Educação, a maioria deverá ser deferida, justamente por estar dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC. “Hoje existe uma política de balcão. O curso é aberto onde a instituição tem interesse”, explicou o ministro.
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Goiás e Bahia estão entre locais que podem receber faculdades de medicina
Além da preocupação com relação ao atendimento das pessoas, a medida do Ministérios da Educação se fez necessária com relação a capacitação dos profissionais, já que os estados e cidades com maior estrutura médicas são palco para estudo prático. Diante desse levantamento Bahia e Goiás foram apontados como lugares que estão no topo das liberações de cursos de medicina.
Investimento em hospitais
As cidades que não possuem hospitais suficientes, ou que já estão saturadas de cursos de medicina de um modo que toda a estrutura hospitalar esteja sob uso de universidades receberão atenção especial. Os municípios que precisam melhorar atendimento e sofrem com falta de médicos e equipamentos receberão ajuda do governo. Já grandes centros, como São Paulo, terão que aumentar a quantidade de hospitais, pois sobram profissionais, mas a falta de estrutura prevalece.
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