Acredita-se que uma “doença psíquica” foi o que motivou Marcelo Pesseghini a assassinar toda a família e depois se matar em 5 de agosto. De acordo com conclusões do psiquiatra forense Guido Palomba, o menino tinha o transtorno mental que não foi percebido pelos pais. O traçou o perfil psicológico do principal suspeito de cometer a chacina a pedido da Polícia Civil.
Desde o começo das investigações Marcelo Pesseghini foi acusado de ter matado familiares
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o estudante de 13 anos Marcelo Pesseghini utilizou uma pistola .40, que era da sua mãe, para executar os pais, que eram policiais militares, a avó materna e a tia-avó. No dia seguinte dos assassinatos Marcelo foi para escola com o carro da mãe, voltou para casa de carona e depois cometeu suicídio.
Nome de doença mental de Marcelo Pesseghini será divulgada nos próximos dias
O nome e os sintomas da doença de Marcelo Pesseghini serão reveladas somente nas próximas semanas, quando Guido Palomba fará uma “perícia psiquiátrica forense” para anexar ao processo. O profissional já analisou tem 1.300 casos em 40 anos de carreira.
Depoimentos apontam que Marcelo queria se tornar assassino de aluguel
Alguns dos depoimentos prestados apontaram Marcelo como único suspeito devido as declarações que o menino deu. Falaram, entre outras coisas, que o garoto planejava assassinar seus parentes, fugir de casa e se tornar um assassino profissional, um ‘matador de aluguel’.
De acordo com as declarações das testemunhas, a inspiração para se tornar um assassino veio do game que o garoto costumava jogar. Colegas de escola relataram que Marcelo chegou a criar um grupo, ‘Os Mercenários’, baseado no jogo, e passou a usar um capuz. O menino também comentava com eles que se sentia sozinho mesmo na presença dos pais. O menino chegou a confessar para colegas de escola que matou a família, mas eles acharam que era uma brincadeira e o assunto só foi levado a sério quando souberam do assassinato.
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