Na hora de escrever um texto, muitas pessoas ficam em dúvida com relação à ortografia. Elas não sabem ao certo como empregar algumas palavras e chegam a cometer erros gravíssimos de português, como a troca do ‘mau’ pelo ‘mal’.
Apesar de possuírem a mesma sonoridade, as palavras ‘mau’ e ‘mal’ costumam ser usadas de forma diferente na composição de um texto ou frase. Em muitos casos, a palavrinha pode acabar gerando confusão na mente de quem está aprendendo as peculiaridades da língua portuguesa.
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Qual a diferença de mau e mal?
Mal: o mal com ‘L’ é advérbio e oposto de “bem”. Para descobrir se o emprego na frase está correto, basta substituir a palavra pelo oposto ‘bem’. Se fizer sentido, significa que a ortografia está correta.
Quando vier antecedida por um artigo (o, a, as, os), a palavra “mal” pertence à classe gramatical dos substantivos. O emprego normalmente está associado a alguma doença, moléstia ou algo nocivo. O plural de mal é males.
O mal com “L” também pode ser empregado como uma conjunção, equivalente a “logo que”, “assim que” ou “quando”. Exemplo: “Mal você chegou e começou a chover”.
Confira alguns exemplos explicativos do uso de ‘mal’:
1. “Ele dança mal”. Ao substituir, fica “Ele dança bem”. Não faria sentido “Ele dança bom”;
2. “Maria come mal”. Ao substituir, fica “Maria come bem”. Não faria sentido “Maria come bom”;
3. “Elas falam mal a língua inglesa”. Ao substituir, fica “Elas falam bem a língua inglesa”. Não faria sentido “Elas falam bom a língua inglesa”.
Mau: mau com “U” é adjetivo e oposto de “bom”. O seu emprego na frase significa que algo é ruim e normalmente é uma característica do sujeito. O feminino de mau é má e o plural é maus.
Veja a seguir alguns exemplos explicativos do uso de “mau”:
1. “Carlos é um mau profissional”. Ao substituir, fica “Carlos é um bom profissional”. Não faria sentido “Carlos é um bem profissional”;
2. “O mau tempo prejudicou o jogo”. Ao substituir, fica “O bom tempo prejudicou o jogo”. Não faria sentido “O bem tempo prejudicou o jogo”;
3. “Quem tem medo do lobo mau?”. Ao substituir, fica “Quem tem medo do lobo bom?”. Não faria sentido “Quem tem medo do lobo bem?”.
O que pode confundir?
Em algumas situações o uso de mal/mau pode confundir, por isso é importante observar o sentido da frase e a classe gramatical para não cometer um erro ortográfico. Observe os exemplos a seguir:
“Não foi contratado porque tinha mau inglês”.
“Não foi contratado porque falava mal o inglês”.
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