Mal de Alzheimer a importância do diagnóstico é o tema da matéria a seguir, na qual vamos comentar a respeito dessa doença que atinge cerca de 1,2 milhão de pessoas no Brasil, de acordo com estimativas da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
Mal de Alzheimer
Doença que, na maioria dos casos, começa a se manifestar a partir dos 60 anos de idade, o Mal de Alzheimer não tem cura conhecida, pelo menos até o momento. Mas quanto mais cedo ela for diagnosticada, mais fácil se torna o tratamento, permitindo adiar o aparecimento dos problemas que ela traz, levando o paciente a ter uma vida melhor.
Setembro é considerado o mês mundial de conscientização do Mal de Alzheimer e, em todo o Brasil, têm sido realizadas várias campanhas nesse sentido. O objetivo é mostrar à população a importância do diagnóstico prematuro da doença, já que segundo a Abraz, metade das pessoas acometidas nem sabem que estão doentes.
Importância do diagnóstico
O Mal de Alzheimer é uma doença progressiva, que faz com que a pessoa perca a memória gradualmente, assim como a capacidade de se orientar no tempo e no espaço, deixando a vítima bastante confusa.
Além disso, a pessoa começa a apresentar dificuldades de comunicação e raciocínio lógico, e começa a ter alterações no comportamento, situações que podem tornar o convívio complicado, especialmente nos casos das vítimas com idades mais avançadas. Alguns dos principais fatores de risco para o Mal de Alzheimer são a falta de estimulação cognitiva na meia idade e a baixa escolaridade.
Entre as formas de prevenir o Mal de Alzheimer vale destacar a tomada de atitudes que fazem bem para o coração, como o controle do colesterol, da diabetes e da pressão alta; a prática regular de atividades físicas; o controle do peso; e a opção por uma alimentação saudável e balanceada.
Como evitar o Mal de Alzheimer
É que tais atitudes também são ótimas para o cérebro, o principal órgão afetado pela doença, aumentando a sua proteção.
Os sintomas do Mal de Alzheimer
Quem tem idosos na família precisa ficar atento aos sintomas do Mal de Alzheimer. Normalmente, o paciente começa a ficar repetitivo, esquece compromissos, não se lembra de onde guardou objetos, repete histórias como se não as tivesse contado antes e se atrapalha em trajetos que eram familiares.
Sua causa pode ser por:
- Herediatariedade
- Infecções do cerebro
- Infecções das meninges
- Exposição por metais
- Intoxicações por metais
Essa doença se manifesta lentamente, mas progressivamente, ela pode levar mais de 10 anos.As mulheres são mais afetadas, após 85 anos. Ela tem três fases, a inicial, intermediária e avançada aonde os sinais e sintomas são:
Fase Inicial:
- Dificuldades para lembrar nomes e palavras
- Diminuição nas atividades da vida diária
- Esquecimentos
- Distração
- Perdido em ambiente familiar
Fase intermediária:
- Perda da habilidade motora aprendidas
- Tendência a fugir de casa
- Perambula pela casa
- Dificuldade para falar
- Depressão
- Anorexia
- Agressão verval
- Perda das habilidades matemáticas
- Insônia
- Delírios
- Comportamento psicótico
- Impaciência
- Frustação
- Inquetação
- Inicio da perda do controle da bexiga
Fase Avançada
- Perda sensitiva
- Dificuldade para engolir alimentos
- Bradicinesia
- Marcha arrastada
- Perca da sensibilidade
- Alteração postural
- Enrijecimento das articulações
10 alimentos que reduzem pela metade risco de Alzheimer
Caso esses comportamentos se tornem um padrão frequente, é fundamental levar o idoso para uma avaliação no neurologista ou geriatra.
Tratamento
É feito através de medicamentos como, haldol, neozine, neuleptil, risperidona, melleril, que são calmantes e neurolépticos e o Ampacina que já tem seus estudos avançados para tratar pacientes com perca de memória e atenção. Usa também antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos. Um profissional de fisioterapeuta pode auxiliar através do trabalho com o sistema motor, onde irá fazer com que a qualidade de vida desse paciente melhore.
Tendo como objetivo a melhora do paciente será feito um tratamento voltado a fazer com que haja a diminuição a progressão da doença, diminuição nas complicações e deformidade, mantendo suas capacidades funcionais, mantendo sua amplitude de movimento, orientando postura corretas, treinando padrão da marcha, evitando atrofias por desuso e fraqueza muscular, evitando contraturas musculares e encurtamento musculares, mantendo sua independência funcional nas suas atividades da vida diária.