Maconha: conheça os seus efeitos no corpo

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Ultimamente a maconha tem sido um tema bastante polêmico e a descriminalização do seu uso tem gerado intenso debate. A erva é produzida a partir da planta da espécie Canabbis sativa e o elemento seu psicoativo é o delta-9-tetrahidrocanibol (chamado de THC), que pode ser consumido através do fumo, da inalação, por via oral ou até intravenoso.

Assim como o uso do cigarro e de álcool, o consumo da maconha não é recomendado, pois implica numa variedade de efeitos deletérios a diversas funções do organismo. Já a comercialização desse produto, no Brasil, é um assunto à parte e tem gerado bastante opiniões controversas.

O uso de maconha tem sido bastante discutido

Maconha causa dependência?

O termo “dependência”, em psiquiatria, é usado em algumas situações específicas, como:

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  • Quando há consumo repetido de substância mesmo quando se sabe que ela trás consequências físicas psicológicas;
  • Quando há dificuldade em reduzir a quantidade ou frequência do consumo desta substância;
  • Quando é necessário doses maiores para atingir os efeitos desejados;
  • Quando o usuário gasta grande parte do dia tentando obter a droga, usando-a e/ou se recuperando de seus efeitos;
  • Quando surgem sintomas físicos ou psicológicos após muito tempo sem usar a droga.

Ao contrário do que algumas correntes divulgam, a maconha pode sim causar dependência. Estudos indicam que de todas as pessoas que experimentam a droga, 30% passará a fazer uso regular e 10% criam dependência; um índice próximo ao que acontece com o álcool, porém bem menor do que com o cigarro.

Efeitos em curto prazo

Os efeitos comportamentais típicos são:

  • Inicialmente estado de euforia, com sensação de bem-estar e felicidade, que é seguido por relaxamento e sonolência;
  • Risos e gritos espontâneos, como reação a qualquer estímulo verbal;
  • Perda da definição do espaço e tempo (um minuto pode parecer uma hora e as distâncias parecem ser maiores do que realmente são);
  • Diminuição da coordenação motora, perda do equilíbrio e estabilidade postural;
  • Alteração da memória recente;
  • Maior fluxo de ideias, com pensamentos muito mais rápidos do que a capacidade de falar, dificultando a comunicação oral, a concentração e o aprendizado e desenvolvimento intelectual;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Ocorre hiperemia das conjuntivas (os olhos ficam vermelhos);
  • Aumento do apetite.
A hiperemia da conjuntiva pode estar presente

As doses mais elevadas podem cursar com:

  • Alucinações, ilusões e paranoias;
  • Incapacidade para o ato sexual;
  • Sensação de extremidades pesadas;
  • Medo da morte;
  • Derpersonalização;
  • Ansiedade e angústia que podem levar ao pânico.

Efeitos em longo prazo

A extensão dos danos decorrente do uso da maconha por grandes períodos, se restringe, basicamente, ao sistema respiratório e cardiovascular:

  • Dor de garganta e tosse crônica;
  • Maior risco de desenvolver câncer de pulmão;
  • Aumento do risco de desenvolver doença coronariana e isquemia cardíaca;
  • Percepção do batimento cardíaco;
  • Depressão das defesas do organismo, facilitando infecções.
Dor de garganta e tosse crônica podem ocorrer a longo prazo

É importante ressaltar que, durante a amamentação, a mulher pode passar as substâncias para criança através do leite materno e, por prejudicar a saúde e ainda poder causar vários problemas secundários ao seu uso, a maconha é uma substância que não deveria ser usada, assim como no caso do cigarro e álcool.

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