Lanchonete que explodiu na Praça Tiradentes tinha alvará provisório de funcionamento

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Reprodução: TV Globo

Informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, davam conta de que o restaurante que explodiu na manhã de hoje (13) na Praça Tiradentes, centro do Rio de Janeiro, não tinha autorização para funcionar.

A explicação está em um laudo técnico emitido pela própria corporação em 2010 a respeito do prédio onde estava localizado o restaurante Filé Carioca. O laudo proibia o uso de qualquer tipo de gás em todo o prédio de 11 andares, visto que o imóvel era antigo e não cumpria as exigências da Defesa Civil. Já a Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) informou que o local vinha funcionando devido a um alvará provisório concedido em agosto de 2008, quando o proprietário apresentou CNPJ e contrato social. Na época  não era necessário apresentação de certificação dos bombeiros.

O advogado Bruno Castro, que representa o dono do Filé Carioca, admitiu no início da tarde que no local havia seis cilindros de gás utilizados no abastecimento da cozinha. Declarou ainda que seu cliente, identificado somente como Rogério, está hospitalizado e sedado, portanto não tem condições de informar a veracidade das informações do Corpo de Bombeiros. O advogado também garantiu que as vítimas da explosão terão assistência.

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A Seop informou  que notificou o proprietário do local a apresentar os documentos de certificado de inspeção sanitária, aceitação de instalações comerciais, dada pela Secretaria de Urbanismo e o certificado de aprovação dos bombeiros até o final do mês de outubro, ou o alvará seria suspenso.

Quanto ao gás, a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) divulgou em nota que não fornece gás canalizado ao prédio onde aconteceu a explosão desde 1961, mas que outros imóveis da região contam com os serviços.

A explosão aconteceu na manhã de hoje (13) e deixou 3 mortos e 17 feridos, três deles em estado grave. Quanto as causas do acidente, o portal G1 informou que um dos depoimentos colhidos levantou a hipótese que um cigarro acesso dentro do prédio poderia ter causado o acidente.

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