Jogos e apostas podem ser tão viciantes quanto qualquer tipo de droga

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(Imagem: Foto divulgação)

O ato de apostar e jogar, se levado a sério, pode ser tão viciante quanto qualquer tipo de droga. “Os efeitos sociais e de saúde da jogatina extremada são muitos e têm muita coisa em comum com os efeitos de vícios mais tradicionais, entre eles mau humor, problemas de relacionamento, absenteísmo do trabalho, violência doméstica e ir à falência”, afirma, o psicólogo Mark Griffiths.

Se condutas como estas podem se tornar um vício, não existe razão que evitaria uma pessoa de se viciar em atividades como trabalho, jogos ou exercícios físicos. Análises sobre indivíduos com esse transtorno mostram que eles sofrem ao menos uma consequência quando passam por momentos de abstinência, como: dores musculares, de cabeça, fraqueza, etc.

Mas quando precisamente um hábito saudável se resume em um vício?

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Para uma conduta ser determinada como dependente, é preciso que existam consequências características, como exemplo: tornar a atividade mais importante na vida de um indíviduo ou ser o meio pelo qual o humor dele pode melhorar. Estes tipos de atitudes podem gerar conflitos no trabalho e com responsabilidades pessois, e muitos ao tentarem largar do vício podem até apresentar recaídas.

Vícios ocultos

O comportamento viciante é criado a partir de uma combinação entre genética e a predisposição biológica de um indivíduo, o ambiente social em que eles foram criados e sua construção psicológica, como: atitudes, personalidade, crenças, etc.

Muitos são chamados de vícios “ocultos”, por não proporcionar consequências visuais ao indivíduo. O vício comportamental, entretanto, é um tema relativo, que necessita ser levado a sério por todos os especialistas das áreas de saúde ou médicas.

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