Infecção urinária: como evitar, cuidados

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Dor em região lombar acompanhado de disúria sugere infecção urinária

A infecção urinária é um problema frequente entre o público feminino e costuma ser decorrente de um processo inflamatório na bexiga, chamada de cistite. De causa geralmente infecciosa, é possível que o problema também apareça em decorrência da ingestão de produtos químicos, alguns medicamentos, problemas alérgicos e imunológicos, doenças parasitárias e até por irradiação.

É bastante normal o processo inflamatório acabar se espalhando, atingindo a uretra (uretrite), próstata (prostatite) e, em situações mais graves os rins (pielonefrite). Apesar do grande risco de complicações graves, na grande maioria das vezes o tratamento ambulatorial é o suficiente para eliminar a infecção. Conheça mais sobre o assunto.

Saiba quais os tratamentos que estão indicados para acabar com a inflamação.

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Quadro clínico

O quadro clínico costuma ser bastante típico, e o paciente se queixa de:

  • Polaciúria, isto é, quando a pessoa vai várias vezes ao banheiro, mas urina em pouca quantidade;
  • Urgência urinária;
  • Dor na região da bexiga, chamada de cistalgia;
  • Dor ou incomodo ao urinar, conhecido como disúria;
  • Urina mau cheirosa;
  • Presença de estrias de sangue na urina

Saiba quais são as principais causas de incontinência urinária em mulheres.

É esperado o surgimento de sintomas generalizados, que afetam várias partes do corpo e sistemas, como:

  • Desconforto generalizado;
  • Dor em região lombar;
  • Febre baixa a moderada;
Segurar a vontade é extremamente perigoso

Como evitar

Essa doença é totalmente possível de ser evitada através de práticas simples, porém eficientes no combate dos principais fatores envolvidos na gênese da cistite. Confira algumas atitudes que ajudam a prevenir o aparecimento do problema:

  • Ingerir muito líquidos é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema geniturinário;
  • É fundamental que a pessoa não alimente o costume de segurar a urina. O indicado é urinar a cada três horas;
  • Se proteger durante as relações sexuais, para evitar a contaminação por DSTs, é indispensável;
  • Uma boa dica é urinar logo após o ato sexual, para que o pH geniturinário se reestabeleça.

Existem algumas dicas voltadas especialmente para o público feminino:

  • Ao limpar-se no banheiro, a direção certa para seguir com o papel higiênico é sempre da frente para trás, uma vez que a prática contraria facilita problemas urinários, uma vez que leva microrganismos presentes nas fezes para a região genital;
  • Após evacuações é recomendado lavar a região perianal e não apenas limpá-la;
  • Absorventes internos nem sempre são uma boa opção e por isso devem ser eivados;
  • O uso de diafragma, chuveirinho íntimo e substâncias espermicidas são contra indicados;
  • É preciso evitar o uso frequente de roupas íntimas confeccionadas em material sintético, que não deixa a pele respirar;
  • É extremamente perigoso usar indiscriminadamente fármacos antibióticos, e por isso essa prática não deve ser realizada.

Como tratar

Em todas as situações é preciso iniciar o tratamento precocemente, para que a infecção seja interrompida o mais cedo possível. Geralmente o médico costuma pedir um exame simples de urina, acompanhado de um antibiograma, capaz de analisar a resistência das bactérias aos antibióticos comumente usados.

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A cistite é um problema relativamente comum entre as mulheres

É preciso lembrar que o tratamento com antibiótico só pode ser prescrito por um médico, além de que deve ser seguido conforme as orientações, uma vez que o uso incorreto desse tipo de medicamente pode proporcionar o aparecimento de cepas resistentes ao remédio.

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