Inep tem até segunda-feira para dar explicações sobre Enem à Justiça

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O juiz federal Luiz Praxedes Vieira, representante da Justiça Federal do Ceará, determinou prazo de 72 horas para que o Inep (Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais) responda a respeito das perguntas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foram antecipadas por uma escola de Fortaleza.

O prazo não foi tão longo quanto a autarquia organizadora do exame pediu. O desejado era de 10 dias, tendo em vista a complexidade do tema, mas, o pedido foi negado pelo juiz. Com isso, a instituição deverá fornecer uma explicação até às 10h48 de segunda-feira (31).

Entenda a polêmica

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A polêmica começou quando surgiram denúncias de que alunos do Colégio Christus receberam apostilas de estudo, com questões iguais as cobradas do exame oficial. O MEC negou o vazamento, mas acionou a Polícia Federal para investigar o caso.

Também, tomou a decisão de anular o Enem dos 639 estudantes do colégio, que deverão refazer as provas em novembro, data que o exame será aplicado para quem cumpre penas privativas de liberdade e medidas sócio educativas.

Por sua vez, o colégio pretende recorrer da decisão, negando ter praticado ato ilegal e alegando que a solução, mais justa, seria anular as questões que vazaram.

Na quinta-feira (27), o Ministério confirmou que as questões vazadas estavam no pré-teste aplicado a alunos da instituição, em outubro do ano passado. Na ocasião, o ministro Fernando Haddad disse ter convicção de que dois dos cadernos de prova aplicados foram reproduzidos por professores.

Nesta sexta-feira (28), a Defensoria Pública da União entrou com ação na Justiça Federal, pedindo anulação total da prova ou das 14 questões antecipadas. Medida, também, tomada, ontem (27), pelo Ministério Público Federal do Ceará, que pediu pela suspensão imediata da decisão que anula as notas dos 639 alunos do colégio Christus.

 

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