IGP-M avança em março após queda registrada em fevereiro

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O IGP-M registrado em março aumentou, deixando os aluguéis mais caros (Foto: Divulgação)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que é conhecido por se tratar da “inflação” do aluguel, já que é usado como parâmetro para reajustar a maioria dos contratos imobiliários do país, variou 0,43% em março, depois ter registrado baixa de 0,06% em fevereiro. Em um período de um ano (considerando os meses de março de 2011 e o mesmo mês de 2012), o IGP-M atingiu 3,23% sendo que em 12 meses o aumento foi de 0,62%.

No mês passado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil demonstrou um comportamento distinto do IGP-M, registrando desaceleração em relação à variação do mês anterior. Levando em consideração no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registra a variação dos preços do atacado, ampliou 0,42% em março, depois da deflação de 0,26% em fevereiro.

A alimentação também ficou mais cara (Foto: Divulgação)

A inflação do varejo que é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é utilizada para calcular o IGP-M, subiu 0,48%, sendo que no mês anterior recuou 0,27%. O maior índice que contribuiu para o aumento do IGP-M foi o do grupo habitação, em que a taxa passou de 0,32% para 0,99%. Entre esse grupo de gastos, obtiveram variações mais significativas os custos relativos a taxa de água e esgoto residencial (de 0,02% para 1,69%), empregada doméstica mensalista (de 0,72% para 4,88%) e aluguel residencial (de 0,48% para 0,95%).

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O aumento do IGP-M reflete no mercado imobiliário (Foto: Divulgação)

O custo mais elevado também é uma realidade para outros grupos de despesas: vestuário (de -0,22% para 0,27%), alimentação (de -0,05% para 0,45%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,54%). Porém, alguns preços sofreram baixa, indo na contramão. Entre eles estão: comunicação (de 0,18% para -0,26%), educação, leitura e recreação (de 1,18% para 0,27%), gostos diversos (de 0,41% para 0,07%) e transportes (de 0,29% para 0,22%).

Com relação a taxa de juros, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou no começo de março, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que a inflação está controlada no Brasil, o que permite a possibilidade de ações do governo nas políticas monetária, ou seja, na definição das reais taxas de juros.

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