Nesta quinta-feira (27/10) a HP anunciou que continuará fabricando computadores e não seguirá diante com a separação com o setor responsável pelos hardwares, a PSG. Essa medida contraria o recente anúncio da divisão da HP (responsável por softwares) e da PSG (montadora de computadores), que foi recebida pelo mercado.
A HP passa por um período de profundas mudanças. Recentemente, a empresa sofreu uma reestruturação para enxugar segmentos de baixo lucro e, com isso, valorizar os setores mais “rentáveis”. Como parte dessas medidas, o ex-CEO da companhia, Leo Apotheker, anunciou a separação do segmento responsável pela montagem de computadores da HP: a PSG.
A notícia caiu como uma bomba na internet, principalmente entre os consumidores. As ações da empresa despencaram e a HP foi forçada a rever a sua mudança de rumos. Dessa forma, Meg Whitman, nova presidente da companhia, divulgou que a separação não será mais realizada. Segundo ela, a separação exigiria um investimento muito grande.
A HP é uma das empresas de computador mais tradicionais dos Estados Unidos. Tanto para máquinas de grande porte como servidores como servidores quanto com computadores pessoais e notebooks, seus PCs inspiram confiabilidade de seus consumidores. A quebra deste segmento pode ter representado a quebra dessa confiabilidade.
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