Harley-Davidson passa a equipar o Batalhão de Choque de SP

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A principal diferencia das motocicletas da marca é uma bateria adicional, reservada ao sistema de alerta de luzes e sirenes.

A Harley-Davidson passará a integrar os veículos do Batalhão de Choque da capital paulista. Além da Road King Police a Electra Glide Police também será utilizada. Embora partilhem da mesma linha clássica, estas motocicletas são desenvolvidas especialmente para exercer esta função, por isso são mais pesadas e possuem adicionais que uma pessoa comum não pode ter: megafone, sirene e giroflex.

“O nosso diferencial é que a moto é pensada do zero para exercer a atividade policial. Não há adaptações, é tudo original, o que traz mais robustez ao conjunto”, explica Rodrigo Moutinho, gerente de vendas especiais da Harley-Davidson Brasil.

A principal diferença das motocicletas da marca é uma bateria adicional, reservada ao sistema de alerta de luzes e sirenes.  “Isto evita que a bateria principal da moto descarregue e, além disso, o policial pode deixar os dispositivos funcionando mesmo com o motor da moto desligado”, adiciona Moutinho.

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Além destas alterações, a marca deixou a moto mais confortável, com assento mais acochado e amortecimento do banco a gás, o que permite ao agente público ficar muitas horas em cima dela, sem sentir um grande desconforto. Os pneus estão mais fortes e podem andar alguns quilômetros mesmo furados.

Frota brasileira

Assim como o exército, a PRF é responsável pelas principais escoltas no país.

Segundo o Exército Brasileiro, sua frota atual é de 699 motocicletas, entre elas, as 193 Road King Police já citadas e os restantes são motocicletas menores como 307 Honda e 168 Yamaha. Já a Polícia Rodoviária Federal , informa que possui 309 H-D Road King e 62 Yamaha XT 660, totalizando 371 motocicletas.

“Enquanto as Harley-Davidson, mais imponentes e fortes, são utilizadas nas escoltas. As XT 660 são ideais para o patrulhamento. Com sua configuração, a Yamaha pode superar obstáculos e chegar a locais de difícil acesso”, explica o inspetor Rodrigo Suman, integrante do Corpo de Motociclistas da PRF.

Assim como o exército a PRF é responsável pelas principais escoltas no país. “Já estamos preparando para operações como a visita do Papa, a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, informa Suman.“Nosso trabalho está focado na escolta de autoridades, equipamentos eletrônicos e armamentos”, explica Daniela Lopes Cordeiro, da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo (GCM).“O grande benefício da moto é a agilidade”, acrescenta. A GCM usa motocicletas Honda Tornado em sua frota para fazer as escoltas e rondas.

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