Hackers tiram site do Bradesco do ar

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Esta foi a mensagem encontrada por quem tentou usar o serviço

Quem tentou acessar o site do Bradesco na manhã do dia 31 de janeiro não obteve sucesso. Ao digitar no navegador o endereço eletrônico www.bradesco.com.br, os internautas davam de cara com aquela mensagem já conhecida de quando alguma página está fora do ar: “Esta página da web não está disponível”.

O acesso por meio de telefones celulares e smartphones também foi afetado, impedindo os usuários de realizarem qualquer tipo de transação bancária no Bradesco através da internet. Até o momento, o site ainda está fora do ar, apesar de o Bradesco afirmar para algumas emissoras de TV que a página apresentou apenas um grande volume de acessos, causando a pane.

Porém, o que aconteceu foi mais um ataque de hackers brasileiros ligados ao grupo ciberativista Anonymous, que já haviam derrubado o site do banco Itaú no dia 30 de janeiro, deixando a página fora do ar durante algumas horas. O grupo, intitulado Anonymous Brasil, postou em seu perfil oficial no Twitter, uma mensagem assumindo a autoria do ataque cibernético: “ATENÇÃO MARUJOS: Alvo atingido! O bradesco.com.br está à deriva! TANGO DOWN!”, é o que está postado no perfil @AnonBRNews do microblog.

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Protestos

Mensagem confirmando a autoria do ataque

Pelas notícias que têm circulado em alguns jornais, é possível que novos ataques sejam realizados a sites de instituições bancárias ainda nesta semana, já que o Anonymous Brasil postou no Twitter algumas mensagens afirmando que seriam realizados vários protestos contra a corrupção no país.

O texto em questão, que está disponível no perfil @AnonBRNews, cita uma série de problemas sociais pelos quais passa o Brasil, dizendo que é tudo “resultado de uma política podre e corrupta”. No fim da mensagem, o grupo afirma que “2012 vai entrar para a história do país”, deixando em aberto a possibilidade de novos ataques.

Os ataques fazem parte da operação conhecida como #OpWeeksPayment, e acontece nessa semana, entre o final do mês de janeiro e o início de fevereiro, por causa da proximidade das datas de pagamento, já que muitas empresas realizam o crédito nas contas dos funcionários através da internet.

O site do Itaú também foi alvo dos protestos

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