Gravidez Precoce

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A adolescência é uma fase de descobertas, turma, primeiro amor, namoro, carícias sexuais mais ousadas. Hoje, garotas e garotos desenvolvem-se e amadurecem mais cedo: as meninas ganham corpo de mulher antes dos 14 anos de idade, começam a interessar-se pelos garotos mais velhos e a namorar. O garoto de 14 anos já tem a altura de um homem, embora sua maturidade sexual seja um pouco mais tardia que a da menina. É nesse momento que os pais devem estar atentos às transformações na vida dos filhos, informando e esclarecendo suas dúvidas. Prontos para a vida adulta, muitos jovens irão iniciar-se na vida sexual.

Portanto, convém aos pais ensinarem seus filhos a se precaver das doenças sexuais e de uma gravidez indesejada, insistindo no uso do preservativo. Na verdade todos têm um novo comportamento. Há mais acesso à informação, maior liberdade de ação, mais oportunidade de conversar abertamente e conhecer pessoas.

Namorar, agora, é mais que passear beijar e abraçar; significar transar, o que não assegura que o jovem esteja preparado para uma relação “séria” e sim, que deseja e precisa dessa experiência. Não há nada de errado nisso. Afinal, a adolescência é um período de explosão para a vida, em todos os seus aspectos: ficar mais independente, começar a pensar seriamente nos estudos, viajar em turma, divertir-se e amar.

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Mas é bom lembrar de que relação a dois exige respeito e responsabilidade. O aumento do número de grávidas nessa fase da vida confirma o problema: atualmente, 20% do total de grávidas do país são garotas até 20 anos. Na maioria dos casos essas jovens chegam aos postos de saúde e consultórios particulares já no segundo, terceiro ou quarto mês de gestação; ou seja, quando a barriguinha é evidente e ela já deveria estar fazendo o pré-natal e preparando-se para uma nova vida.

Outros fatores que levam adolescentes grávidas ao médico são febre ou hemorragia resultantes de um aborto (proibido no país, salvo na gravidez resultante de estupro e em caso de risco de vida para a mulher). São inúmeros os casos de abortos feitos em clínicas clandestinas, sem nenhuma condição de atendimento e de higiene.

A possibilidade de que a garota de 14 ou 15 anos, ou o garoto da mesma idade se tornem pais é assustadora. Optar pelo casamento nessa fase pode significar abrir mãos dos estudos e começar a trabalhar. A notícia de uma gravidez “fora de hora” provoca crises emocionais e um grande desgaste para todos os envolvidos.

Evitar esse problema, deixando a formação de uma família para quando a vida do jovem casal estiver amadurecida é o desejo de todos. Para isso é preciso uma atitude de consciência e respeito na vida a dois. A descoberta do amor e do sexo é fundamental para uma vida saudável, mas esse exercício inclui maturidade.

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Usar a camisinha (ou outro método anticoncepcional) em todos os encontros amorosos é a única forma de evitar a gravidez e impedir o contágio pelo vírus da AIDS e doenças como a sífilis, a gonorréia e o herpes genital. Para obter informações e esclarecer dúvida quanto aos métodos contraceptivos mais indicados para cada um, os jovens devem recorrer a um serviço de saúde. E depois por em prática os conselhos médicos, superando aquele pensamento mágico segundo o qual “nada de mal acontece comigo”.

Os pais dos adolescentes têm a responsabilidade de informá-los e de levá-los ao médico no começo da adolescência e depois disso, de certificarem-se de que não “esqueceram” os conselhos e muito menos o preservativo! Jovem que assume uma atitude responsável tem sempre uma camisinha na bolsa ou no bolso. Mesmo que um dos dois se sinta constrangido em sugerir o seu uso, o parceiro deve insistir. Isso significar segurança e tranquilidade.

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