Gravidez Equilibrada

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Dieta balanceada, exercícios leves e uma rotina média adequada garantem saúde para os dois

A alegria de gerar uma nova vida deve estar aliada à consciência de que a gravidez é o início de uma série de mudanças. Dormir bem, alimentar-se adequadamente e fazer exercícios moderados é fundamental para uma boa gestação. Afinal, o desenvolvimento do bebê depende muito mais da futura mãe do que dele próprio.

Assim que a gravidez for confirmada, será preciso tomar algumas providências. As primeiras são os exames de sangue e de urina. O de sangue fornecerá informações básicas como o fator Rh da grávida e seu grupo sanguíneo, além de investigar a existência de doenças sexualmente transmissíveis (como a sífilis e a AIDS) e outras enfermidades infecciosas (rubéola, toxoplasmose). O exame de urina indicará se existem infecções, uma das possíveis causas de abortos e partos prematuros.

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Com a saúde em ordem, é hora de investir nessa nova vida que começa a se formar. Uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, carnes magras e leite serão capazes de suprir todas as necessidades nutricionais da mãe e do feto, diminuindo as chances de excesso de peso (o ideal é um acréscimo entre 9 e 12 quilos até o final da gestação) e de distúrbios como a pressão alta ou o diabetes gestacional.

Também é importante ingerir muita água, tanto natural como em forma de sucos, para hidratar o organismo e manter a pele e os cabelos bonitos e sedosos. Gravidez saudável não inclui o hábito de fumar, nem o de tomar bebidas alcoólicas. A medicina não concluiu, com segurança, como e em que dose as bebidas alcoólicas são prejudiciais ao bebê em formação; então é melhor eliminá-las. Mas quanto ao cigarro, está provado que as substâncias químicas nele contidas (como a nicotina e o alcatrão) privam o embrião de oxigênio. E mais: há a possibilidade de malformação do feto, abortamento ou parto prematuro, além de recém-nascido com baixo peso.

Se a mulher tiver o hábito da automedicação, será preciso abandonar essa prática imediatamente. É tempo de substituir os maus hábitos pelos bons. Fazer exercícios, por exemplo, ajuda na manutenção geral do corpo. É claro que não se deve chegar ao exagero de correr durante uma hora ou malhar na academia diariamente. Mas a natação, a caminhada ou a hidroginástica específica (pelo menos vinte minutos por dia), contribuem na manutenção da forma, tornando a futura mamãe ainda mais bonita. Assim, haverá mais disposição para todas as atividades normais, como o trabalho, os cuidados com a casa e a preparação do quarto e do enxoval do filho que ira chegar.

A gravidez é um período especial, e seus sinais são claros. Os seios ficam mais pesados e surgem desconfortos, como um sono além do habitual, enjoo e vômitos matinais. Outros indicadores da gravidez são a vontade de urinar  mais do que antes, a rejeição a certos alimentos ou odores e uma emotividade exagerada. Tudo isso é causado pelo aumento dos níveis dos hormônios. Um destes é a gonadotrofina, cuja função é garantir a gravidez ate que a placenta se forme.

No final do terceiro mês, esses desconfortos costumam desaparecer, mas a futura mamãe continuará sensível, chorando ou rindo sem algum motivo claro. A essa altura, a barriga ainda não é visível, mais o embrião estará formando, inclusive com a maioria dos órgãos funcionando.

Consultas, exames e acompanhamento

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O acompanhamento da gravidez através dos exames do pré-natal é essencial para que se tenham informações sobre a saúde da gestante e do bebê. Mensalmente, o ginecologista irá pesar a paciente, medir a circunferência de sua barriga, avaliar pressão, temperatura, batimento cardíaco.

Na parte do final do primeiro trimestre será feita a ultrassonografia, através da qual se avalia o desenvolvimento e o bem estar geral do feto. O ultrassom, (é utilizado um aparelho que emite e recebe ondas sonoras que formam imagens) mostra o desenvolvimento do feto, a posição da placenta e revela se é uma gravidez de gêmeos. Caso haja suspeita de alguma anormalidade, o médico irá pedir outros testes, como a amniocentese (coleta do liquido amniótico através do abdome da mãe). Ele pode acusar anormalidades, como a síndrome de down. A amniocentese não é um procedimento corriqueiro. Ele é sugerido em situações especiais (a gravidez de risco), com a finalidade de investigar possíveis anomalias fetais.

Há outros exames igualmente sofisticados, e indicados com o mesmo objetivo, como o de amostra de vilo corial (um pequeno pedaço do tecido que irá formar a placenta), e o alfafetoproteína. Este, mede a taxa da alfafetoproteína, substância produzida pelo feto, que passa para a corrente sanguínea da gestante. Os dois primeiros exames, amnicentese e vilo corial, implicam algum perigo de abortamento. O primeiro, com uma taxa de 0,5%, e o segundo, com 1, 5% de risco.

A gravidez de risco (que soma menos de 10% do total de todas) é aquela da mulher com mais de 35 anos de idade, que tem maior probabilidade de gerar um bebê com algum tipo de anomalia. Também são consideradas assim gestações em mulheres que já tiveram um filho com esses problemas, as de portadoras de doenças como diabetes e cardiopatias, e finalmente, nas que desenvolvam doenças específicas da gravidez (diabetes gestacional, por exemplo). Incluem-se nesses casos especiais os casais consanguíneos – primos de primeiro grau.

Nessas situações, o acompanhamento pré-natal deverá ser feito com uma parceria entre o ginecologista e o especialista em medicina fetal. Os dois irão acompanhar a gestação, com o objetivo de torná-la harmoniosa até o final, garantindo o nascimento de um bebê perfeito e saudável.

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