Em uma gravação apresentada nesta quarta-feira no julgamento pelo morte de Michael Jackson, o astro teria dito, durante uma conversa com seu médico, que gostaria de construir um hospital para crianças, acrescentando que queria ajudá-las pois não teve infância e sofria com a dor delas. “Você sabe que eu sofro”, comentou.
O áudio foi divulgado no julgamento do ex-médico particular do artista, Conrad Murray, acusado de homicídio culposo – sem intenção de matar. Se condenado pode pegar até 4 anos de prisão.
De acordo com um especialista forense (cientista para práticas legais) afirmou que a conversa aconteceu no dia 10 de maio de 2009, cerca de seis semanas antes da morte de Michael Jackson, em 25 de junho de 2009.
Este foi o trecho mais longo já apresentado dentro do tribunal, que começou na terça-feira passada (26).
“Quando as pessoas deixarem este show, quando deixarem meu show, eu quero que digam ‘nunca vi nada parecido na minha vida. Vá. Vá. Nunca vi nada parecido na minha vida. É impressionante. Vá. Ele é o maior artista do mundo”, disse Michael durante a conversa, mostrando que gostaria de atingir o auge da música com a nova turnê.
“Minhas apresentações irão ajudar minhas crianças. Eu as amo. Eu as amo porque não tive infância. Eu não tive infância. Eu sinto a dor delas. Eu sinto o sofrimento delas. Eu posso lidar com isso. ‘Heal The World’, ‘We Are The World’, ‘Will You Be There’, ‘The Lost Children’. Essas são canções que escrevi porque eu sofro. Você sabe que eu sofro”, acrescentou o astro quando dizia que gostaria de conseguir algo que nem Elvis Presley e Beatles conseguiram, reforçando a ideia de que iria construir um hospital para crianças.
Comentários fechados
Os comentários desse post foram encerrados.