Geopark Araripe no Ceará

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Desde 2004, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) trabalha em uma frente de preservação da geodiversidade através da Rede Mundial de Geoparks. Tudo começou com a Rede Européia de Geoparks, no ano 2000, quando uma organização independente dedicada às causas naturais e científicas passou a catalogar regiões geologicamente importantes para a humanidade que estavam presentes no velho continente. A partir da adesão da UNESCO, a causa ganhou mais visibilidade e se expandiu para o mundo inteiro. Segundo dados de outubro de 2010,  a UNESCO já havia aprovado a existência de 77 geoparks em 24 países diferentes.

De acordo com a definição da organização, um geopark compreende um “território de limites bem definidos, com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento socioeconômico local”. Para tanto, é necessário ter uma quantidade considerável de sítios geológicos de comprovada importância científica e ser uma área devidamente representativa na região em que ocupa, abrangendo questões não só científicas e relacionadas ao meio ambiente, como também ser referência para a história e cultura locais.

Atualmente, no Brasil, existe apenas um geopark que conta com a chancela da UNESCO: o Geopark Araripe, localizado na região sul do Ceará. A região é formada por nove sítios geológicos principais: Colina do Horto, Cachoeira de Missão Velha, Floresta Petrificada do Cariri, Batateira, Pedra Cariri, Parque dos Pterossauros, Riacho do Meio, Ponte de Pedra e Pontal da Santa Cruz. Em relação aos municípios que fazem parte do Geopark estão Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Santana do Cariri, Nova Olinda e Missão Velha.

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Além de ser uma região de preservação, a área do Geopark Araripe é uma ótima opção turística, justamente por abrigar tanta diversidade natural e cultural, sem falar nos atrativos históricos e geológicos. Uma viagem para o Geopark Araripe deve ser planejada levando-se em conta o que cada cidade oferece em termos de atrações naturais e culturais, sem contar com as opções de hospedagem e alimentação. Nos mais de 3 mil quilômetros quadrados de extensão que compreendem a região, opções não faltam. Para saber mais, acesse o site: http://www.geoparkararipe.org.br

Mais um

O Brasil pode ganhar, em breve, mais um geopark, o Quadrilátero Ferrífero. Localizado em Minas Gerais, o programa será avaliado por uma comissão da UNESCO em breve. O Geopark Quadrilátero Ferrífero possui uma área de quase sete mil quilômetros quadrados, e engloba cidades já conhecidas no roteiro turístico brasileiro, como Ouro Preto e Mariana, famosas pela carga histórica e cultural.

A candidatura para integrar a Rede Mundial de Geoparks da UNESCO foi enviada à organização em 2009 e aprovada. Em caso de uma avaliação positiva da comissão da organização, o Brasil contará com o apoio à preservação duas regiões de grande importância nacional. Para saber mais sobre o programa Geopark Quadrilátero Ferrífero, acesse: http://www.geoparkquadrilatero.org.

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