Fundador do WikiLeaks deve ser extraditado para Suécia, decidiu o Tribunal de Londres

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Foi decidido pelo Tribunal de Londres que Julian Assange, o fundador do site WikiLeaks, volte para a Suécia, onde responderá a crimes de abuso sexual, que teriam acontecido no ano passado.

A decisão judicial se desenrola a meses, nos quais, Assange já foi condenado a prisão domiciliar. O juiz britânico, dessa vez, determinou que o empresário deve ser extraditado a Suécia para responder por acusações de abuso sexual, coerção ilegal e estupro feito por duas voluntárias do Wikileaks em Estocolmo, na Suécia, em agosto de 2010. A condenação foi divulgada nesta quarta-feira (2), logo depois de Assange ter apresentado um recurso. O empresário poderá recorrer à Suprema Corte britânica, que deve ser feita em um prazo de 14 dias.

“Analisaremos eventuais medidas nos próximos dias”, disse o fundador do WikiLeaks, mostrando ainda não estar certo do que fazer diante do julgamento. Caso ele resolva recorrer, será ouvido pelo mesmo juiz que rejeitou o seu recurso.

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Julian Assange acredita que forças do governo dos Estados Unidos esteja por trás das acusações de crimes sexuais, já que o seu site é responsável por divulgar documentos secretos, que expuseram a diplomacia americana e degradou boa parte de sua reputação. Esses apontamentos pode ser uma forma do país fazer com que Assange fique em silêncio.

No mês passado, o WikiLeaks parou de funcionar, temporariamente, depois que as empresas de cartões de crédito (Visa e Mastercard) e as responsáveis por transferências eletrônicas (Western Union e PayPal) bloquearam a única forma do site conseguir doações, fazendo com que o mesmo ficasse sem recursos.

Dois juízes afirmaram que não “deve ser considerado desproporcional” o mandato de prisão europeu, que prevê a extradição de Julian Assange, já que se trata de “graves crimes de natureza sexual”. O empresário nega todas as acusações.

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