Funcionários da Infraero estão em greve nos aeroportos

PUBLICIDADE

Uma manifestação próxima à área de saída deu início ao protesto de 48 horas dos funcionários da Infraero no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A greve na qual é contra os planos de governo de privatizar os três dos maiores aeroportos brasileiros foi iniciada à 0h desta quinta-feira (20). Por volta das 2h30 não havia aparentemente tumulto para quem entrava e saia do aeroporto.

Segundo o Sina (Sindicato Nacional dos Aeroportuários) a paralisação foi respectivamente iniciada nos aeroportos de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, e em Brasília.

Cerca de 1.400 a 1.500 dos 2.000 empregados dos setores de segurança aeroporturária, passageiros e programação de voos, operações e terminais de cargas de Cumbica se juntaram à paralisação, e apenas 30% das atividades principais do aeroporto serão sustentadas, segundo Francisco Lemos, presidente do Sina.

PUBLICIDADE

Na totalização de três aeroportos, segundo o dirigente, de 3.00 entre 5.000 funcionários dos mesmos setores aderiram ao protesto. A quantidade de empregados, no entanto, não bate com os ministrados pela Infraero, a qual assegura possuir 2.781 funcionários em Viracopos, Cumbica e Brasília. “Não é uma luta corporativa, é uma luta de denúncia, e o passageiro vai entender”, afirma Lemos sobre os tumultos previstos para os dias seguintes.

Lemos e os demais dirigentes sindicais de setores que apoiaram a paralisação, como a Federação Única dos Petroleiros, falaram próximo a área de desembarque para alguns funcionários e apoiadores, dando inicio ao movimento.

Componentes do MST (Movimento dos Sem-Terra), os quais apoiam a paralisação por meio de uma campanha chamada “Aeroporto Popular”, após a manifestação por volta de 2h desta quinta-feira, dormiram em colchões e bandeiras da organização no saguão do aeroporto.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.