Quem já levou uma picada de abelha sabe o quanto isso dói. A intensidade do desconforto serve para mostrar que o grau de agressividade de um animal nem sempre está associado ao seu tamanho.
Felizmente, causar dor não é a única especialidade desde inseto. O mel produzido pelas colmeias há séculos é apreciado pelos humanos. Além de saboroso, ele possui propriedades benéficas para o nosso organismo, que podem ser usadas com finalidade estética e terapêutica.
Outra substância que tem origem no trabalho das abelhas é o própolis. Trata-se de um componente resinoso, que age como antioxidante, bactericida, cicatrizante e anti-séptico, e que pode ser utilizado no trato de doenças respiratórias, infecções e diversos problemas.
Essas e outras substâncias são extraídas através da apicultura, que é a criação de abelhas com ferrão. Em geral, ela visa à produção de mel, pólen, geleia real, própolis ou, até mesmo, a realização de projetos de paisagismo.
Curiosidades sobre as abelhas
Uma das características que mais chamam a atenção nas abelhas é o modo como elas vivem. Esses insetos se organizam em sociedades heterotípicas, onde cada um é responsável por uma tarefa.
Em média, uma colmeia possui 80 mil abelhas, que são “governadas” por uma rainha. Caso não saiba, a rainha é a única fêmea da colônia que possui capacidade reprodutiva. Ela é criada numa célula especial, chamada de realeira, onde recebe um alimento rico em proteínas e vitaminas.
Com poucos dias de vida, a rainha já pode fazer o seu voo nupcial. Neste caso, ela será fecundada pelos zangões, que podem chegar a 400 indivíduos em uma única colmeia. Sendo assim, sua principal função é fazer a postura de ovos e manter a ordem na colônia através dos hormônios que possui. Já as abelhas operárias, apesar de executarem tarefas diferentes, são incumbidas de cuidar da proteção e sobrevivência da colmeia. Para isso, elas atacam qualquer agente externo que possa colocá-las em situação de perigo.
O curioso é que, na maioria das vezes em que ela pica um animal, seu ferrão fica na vítima, junto com parte do seu abdômen. Desta forma, a abelha acaba morrendo minutos depois de efetuar o ataque. Na picada, ela deixa uma substância venenosa que provoca inchaço, vermelhidão e um forte desconforto. Apesar de parecer inofensivo, este veneno significa um grande risco caso seja aplicado em grande quantidade ou em pessoas alérgicas a sua composição.
Para saber mais sobre este pequeno animal, segundo os cientistas, conhecido há mais de 40 mil anos, confira as imagens que separamos.
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