Forças Armadas conquistam o segundo lugar no ranking de confiança dos brasileiros

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As Forças Armadas Conquistaram o segundo lugar no ranking de confiança dos brasileiros, segundo pesquisa Índice de Confiança Social, realizada pelo Ibope e divulgada no último dia 7. De acordo com o estudo, as Forças Armadas só perdem para o Corpo de Bombeiros (com 86 pontos) e empatam com as igrejas (ambas com 72 pontos).

A pesquisa buscava “descobrir” o grau de credibilidade das instituições brasileiras.

Os militares que antigamente eram figuras que a população faria de tudo para não bater de frente, graças a ditadura (1964-1985), hoje podem ser vistos como parceiros de causas e protetores do “bem”.

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Um dos fatores que pode ter influenciado em muito na conquista de tal classificação é realização da missão de paz no Haiti, essa é a opinião do oficial do Centro de Comunicação Social do Exército, José Bezerra Menezes Neto.

Em acordo com a opinião também está o general Augusto Heleno, que comanda a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti).

“Não tenho dúvidas que é um dos fatores importantes, mas não é o único. O Exército brasileiro é muito profissional, não tem envolvimento com o tráfico, com corrupção. Ele serve ao Estado e todo esse conjunto contribui com a credibilidade.”, disse Heleno.

O general afirma também que o treinamento das Forças Armadas é outro fator essencial que fez com que chegasse a esse nível de confiança. Segundo ele, graças a missão no Haiti, foi possível estabelecer novas condutas e estratégias militares, fazendo com que todos os envolvidos se tornassem mais qualificados.

“Do ponto de vista militar a missão tem sido muito vantajosa. É uma oportunidade de conseguir mais recursos, mais de 16 mil oficiais já tiveram a oportunidade de ser adestrados, é uma grande escola para oficiais menores, que não teriam como ter esse tipo de treinamento no Brasil.”, afirmou.

Augusto Heleno citou ainda as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) que também foram instaladas nas favelas do Rio de Janeiro, com objetivo de por fim no tráfico.

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“Eu acho que nós colhemos muitos ensinamentos, principalmente na segurança pública. As UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) foram uma adaptação do trabalho que fizemos no Haiti. Só esse ganho já valeria a nossa missão.”, concluiu o general.

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