Fiscalização na Fronteira

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O Brasil é um país de grande dimensões territoriais e faz fronteira com diversos países, o que lhe traz algumas dificuldades e faz com que enfrente alguns problemas em virtude da dificuldade de manter uma fiscalização ativa e eficiente ao longo de suas fronteiras.

O novo ministro da Justiça do Governo da presidente Dilma Russef, José Eduardo Cardozo, antes mesmo de assumir a pasta no ministério, já havia anunciado medidas a respeito da intensificação da fiscalização nas fronteiras brasileira. Segundo o Ministro o “Governo federal não pode ficar alheio aos problemas de violência registrados em todo o país”.

Uma das primeiras medidas anunciadas pelo Ministro, antes mesmo de assumir a pasta, é reunir os governadores dos estados brasileiros e seus respectivos secretários de segurança na tentativa de estruturar uma política em conjunto no combate a criminalidade.

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Segundo o ministro o governo federal deverá atuar em frentes distintas que devem ser: uma maior articulação entre estados e municípios, na intensificação da fiscalização das fronteiras do Brasil e no aprimoramento do serviço de inteligência. Todas as ações desenvolvidas terão como objetivo primordial o fortalecimento da segurança pública e o combate do crime organizado no Brasil.

É sabido que através das fronteiras brasileiras são contrabandeados armas, munição e também drogas, além de outras mercadorias. Nas fronteiras com o Paraguai, com a Argentina e com a Bolívia a Policia Federal tem realizado diversas operações que resultam na apreensão de armas e munições.

Contudo também é muito comum o contrabando utilizando-se de barcos na travessia do Rio Uruguai, depois a mercadoria é colocada em veículos pequenos e adentram o estado pelo interior, normalmente evitando as rodovias mais movimentadas e fiscalizadas.

Muitas vezes o contrabando de armas, munições e de outras mercadorias é feito apenas para o uso individual, mas e mesmo assim é crime e como crime deve ser punido.

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Em outros casos, bem mais graves, o contrabando é feito para a comercialização e para abastecer o crime organizado, nesse sentido uma fiscalização mais rigorosa nas fronteiras pode contribuir em muito para desbaratar as quadrilhas.

Espera-se que logo nos primeiros meses de governo o Ministro marque a reunião com os governadores e secretários de segurança dos estados para a montagem do plano de segurança referido, uma vez que ele vem reafirmando que a segurança pública e o crime organizado são as prioridades do seu Ministério.

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