Filhos únicos correm mais riscos de obesidade, diz pesquisa

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De acordo com uma pesquisa publicada no site Nutrition and Diabetes, os filhos únicos correm mais riscos de obesidade do que aqueles que possuem irmãos. A chance de desenvolver problemas relacionados ao peso durante a infância é até 50% maior para o filho único, por isso a estrutura familiar pode fazer toda a diferença na saúde e no bem-estar da criança.

Filhos únicos estão mais propensos a ganhar peso. (Foto:Divulgação)

Estudo afirma que o filho único está mais propenso a se tornar obeso

Para chegar à conclusão de que os filhos únicos tem mais chances de serem obesos, os pesquisadores avaliaram 12.720 crianças, de 2 e 9 anos de idade, que estavam distribuídas em oito países da Europa. O trabalho se baseou em algumas informações específicas, como o índice de massa corporal de cada participante. Os pais também tiveram que responder um questionário, relatando os hábitos alimentares da criança, o tempo gasto assistindo TV ou brincando.

Após reunir os dados, os autores do trabalho descobriram que os participantes que não tinham irmãos passavam mais tempo executando atividades sedentárias, ou seja, assistindo TV, usando o computador ou jogando videogame. Além da falta de exercícios físicos, estas crianças também revelaram um apetite ao comer compulsivamente.

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O que fazer para o filho único não se tornar obeso?

A criança pode se tornar obesa porque come mais e não se exercita. (Foto:Divulgação)

O filho único está mais propenso a desenvolver obesidade infantil, porém é necessário considerar o contexto familiar antes de se basear nesta afirmativa. Outros aspectos ajudam a criança se tornar obesa e precisam ser considerados, como a genética e o modelo parental. Da mesma forma que existem filhos únicos que consomem alimentos altamente calóricos, também existem aqueles que apresentam uma nutrição perfeita.

O dever dos pais, independente de ter um ou mais filhos, é controlar a dieta do filho, evitando o excesso de doces e alimentos gordurosos. Também é importante que exista na dinâmica familiar o incentivo a atividade física, para que a criança possa ter uma vida mais saudável e um desenvolvimento melhor.

O filho único pode comer demais e não brincar tanto, pela falta de um irmão.(Foto:Divulgação)

Na falta de um irmãozinho para brincar ou desenvolver atividades, os pais devem procurar dar o máximo de atenção ao filho, assim o universo da criança não se reduz a TV, computador e videogame. Fazer passeios em família e brincar ao ar livre são fatores simples que contribuem com o gasto energético e, consequentemente, com o combate a obesidade infantil. Caso os pais não tenham tempo para brincar ou desenvolver atividades com o filho, eles podem propor que o mesmo convide um amiguinho para frequentar a casa.

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