Fernando Haddad é escolhido pelo PT para concorrer à Prefeitura de SP

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Fernando Haddad, atual ministro da Educação, deve concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2012, conforme anunciou o Partido dos Trabalhadores (PT).

“Já temos um candidato”, disse Rui Falcão, presidente nacional do PT, em discurso, logo após afirmar que os deputados federais Jilmar Tatto e Carlos Zarattini desistiram de disputar a eleição, apoiando o partido que tinha como preferido o ministro da Educação.

Com as desistências, não foi necessário realizar as prévias na legenda, já que os senadores Marta Suplicy e Eduardo Suplicy, também, abriram mão de concorrer a disputa. Aliás, Fernando Haddad é defendido pelo ex- presidente Luis Inácio Lula da Silva.

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“Vamos estabelecer conversas com os partidos aliados,  ver quais são as atuações possíveis dentro de nosso campo político. Vamos compor uma direção de campanha apta a competir em condições de vencer. Temos condições de vencer com a experiência acumulada, já no terceiro mandato no governo federal. Agradeço em meu nome, todos os que me apoiaram na primeira hora e todos os que estão me apoiando agora”, afirmou Haddad.

De acordo com o ministro, ainda não se sabe quando ele deve deixar o Ministério. Segundo ele, tudo deve ser resolvido em uma conversa que terá com a presidente Dilma Rousseff, nos próximos dias.

Carlos Zarattini, deputado federal, contou que a decisão de colocar Fernando Haddad nas eleições foi tomada em conjunto e em acordo. “Se constituiu em torno do Fernando uma maioria, não só política, mas numérica. Nós tivemos oportunidade de realizar o debate. Construímos uma massa crítica em torno do programa do PT”, disse.

Fernando Haddad defendeu que a maioria era a seu favor e deve apoiar a campanha. “Para mim foi uma honra ter participado das caravanas do PT. Isso nos deu enorme oportunidade de conhecer o pensamento do paulistano filiado ao partido. As prévias não se realizarão em virtude daquilo que Zarattini mencionou. Não havia necessidade de, para fins formais, dar ao público aquilo que já era conhecimento de todos, de que já existe uma maioria estável”, afirmou .

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