Fatos que marcaram a história das Olimpíadas

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Os Jogos Olímpicos possuem muitas histórias de alegria, tristeza e superação, que ficaram marcados.

Ao longo de mais de 100 anos de história, levando em conta apenas os Jogos Olímpicos da era moderna, ocorreram diversos fatos que marcaram as Olimpíadas. Conheça alguns deles.

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Jesse Owens

O norte-americano Jesse Owens deixou Hitler totalmente sem ação ao ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim, em 1936.

Desde as primeiras edições, as Olimpíadas sempre tiveram um forte caráter político e religioso, que ficaram bem evidentes nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Durante as disputas esportivas, o chanceler alemão Adolf Hitler se aproveitou para propagar as suas ideias de superioridade da raça ariana.

O que ele não esperava era que um atleta negro, o norte-americano Jesse Owens, seria o vencedor de quatro provas de atletismo, levando para casa quatro medalhas de ouro e sendo ovacionado pelos espectadores no Estádio Olímpico de Berlim, contrariando os pensamentos nazistas de Hitler. Durante a cerimônia de premiação, o líder alemão se recusou a cumprimentar o atleta vitorioso.

Atentado em Munique – 1972

Nos jogos de Munique, em 1972, a tristeza tomou conta da Vila Olímpica, após os assassinatos de 11 atletas da delegação israelense, em um atentado terrorista.

Nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, a alegria das disputas esportivas foi trocada pela tristeza de um atentado terrorista da organização palestina Setembro Negro contra atletas israelenses, que tiveram o seu apartamento na Vila Olímpica invadido.

Os terroristas exigiam a libertação de prisioneiros em Israel e a ação acabou com a morte de 11 atletas israelenses e de outras sete pessoas, entre policiais e terroristas. Durante a ação, que ficou marcada como o pior momento da história olímpica, as competições foram paralisadas e cogitou-se até o cancelamento daquela edição dos Jogos Olímpicos, o que acabou não acontecendo.

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A nota 10 de Nadia Comaneci

Nadia Comaneci foi a primeira ginasta da história a obter a nota perfeita nos Jogos Olimpícos.

A ginasta romena Nadia Comaneci brilhou nas Olimpíadas de 1976, chamando a atenção de todo o mundo ao receber, pela primeira vez em toda a história dos jogos olímpicos, a nota 10 perfeita.

Aos 14 anos de idade, a atleta conquistou nada menos que sete notas perfeitas naquela edição dos jogos, resultando em três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Também disputou as Olimpíadas de 1980, em Moscou, onde ganhou mais medalhas de ouro e de prata.

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Boicotes

A política esteve novamente presente nos Jogos Olímpicos de Moscou (1980) e Los Angeles (1984)

No auge da Guerra Fria, na década de 1980, dois grandes boicotes marcaram os Jogos Olímpicos. Nas Olimpíadas de 1980, em Moscou, na então União Soviética, boa parte das potências capitalistas, lideradas pelos Estados Unidos, não disputaram as competições, tendo como justificativa a invasão do Afeganistão pelos soviéticos.

Já nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, foi a vez de o bloco comunista dar o troco. À exceção de Romênia e Iugoslávia, os outros representantes do bloco soviético não compareceram aos Estados Unidos.

Maratonista brasileiro atacado por ativista

Vanderlei Cordeiro de Lima foi derrubado por um manifestante, quando liderava a maratona nas Olimpíadas de 2004, em Atenas.

Em plena reta final da maratona olímpica de 2004, em Atenas, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que liderava a disputa e corria para ganhar o ouro, foi derrubado por um ativista irlandês. Com a ajuda do público, que se revoltou contra o manifestante, o atleta brasileiro ainda conseguiu voltar à prova, mas acabou terminando em 3º lugar, levando a medalha de bronze.

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O maratonista brasileiro recebeu ainda a medalha “Barão de Coubertin”, honraria dada a pouquíssimos atletas (foram apenas 11, até hoje), devido ao seu espírito esportivo, atos de bravura e ética esportiva.

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