Estudantes e representantes da USP não entram em acordo e invasão da reitoria continua

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Não houve acordo, durante a reunião, entre os alunos que invadiram a reitoria da USP e os representantes da universidade. O encontro aconteceu nesta sexta-feira (4) . Sem mudanças, o grupo de jovens permanecem ocupando prédio da reitoria, invadido desde quarta-feira (2).

Ontem, quinta-feira (3), a Justiça determinou que os estudantes deveriam desocupar o prédio em até 24 horas, e a notificação chegou ao prédio por meio de oficial de justiça às 17h desta desta sexta (4). Caso eles não saiam da reitoria pacificamente, a Justiça autorizou o uso de “força policial”.

Os representantes da USP propuseram a criação de um grupo misto, formado por professores, funcionários e estudantes, para que possa ser discutidos os procedimentos da Polícia Militar; e a análise com aliança aos alunos, em relação aos processos administrativos que correm contra funcionários e estudantes. Entretanto, os jovens, não aceitaram. Hoje, a reitoria ordenou que fosse cortada energia elétrica e a internet do prédio ocupado.

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Todos reivindicam a revogação do convênio entre a USP e a Polícia Militar, que está encarregada de cuidar da segurança do campus, e o fim dos processos contra aqueles que são questionados.

A invasão do prédio começou na madrugada, meia noite, de quarta-feira (2), quando  estudantes não ficaram satisfeitos com a decisão da assembleia de alunos, de desocupar o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), invadido na quinta-feira passada (27) e desocupado ontem (3).

O movimento começou depois de um confronto entre os estudantes e a PM no dia 27, após 3 alunos serem presos por estarem, supostamente, fumando maconha.

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