Estudantes da USP devem desocupar a reitoria até às 23h de hoje

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Os estudantes que invadiram o prédio da reitoria da USP têm até às 23h de hoje para desocupar o local, segundo o prazo determinado pela Justiça. O horário foi decidido no sábado (5), em uma reunião entre representantes dos estudantes e da universidade e autoridades. A USP conseguiu o direito de reintegração de posse. O prédio da instituição está invadido desde a última terça-feira (1).

Na manhã de hoje (7), tudo parecia estar calmo. Poucos estudantes estavam do lado de fora, enquanto outros permaneciam dormindo no interior.

A juíza Simone Gomes, da 9ª Vara de Fazenda Pública, autorizou “como medida extrema” a utilização de força de policial caso os estudantes não se retirem do prédio pacificamente e no prazo estipulado. Ela ressaltou, entretanto, que conta “com o bom senso das partes e o empenho na melhoria das condições de vida no campus”.

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Os advogados, Vandré Ferreira e Felipe Vasconcelos, que representam o grupo estudantil afirmaram que será realizada nesta segunda-feira (7) uma assembleia para decidir quais serão os próximos passos dos alunos, ou seja, uma reunião para decidir se os jovens sairão ou não do prédio. Segundo eles, a invasão é uma forma de manifestação política.

Os representantes da USP disseram que a instituição está aberta a diálogos, mas que só analisará as reivindicações dos estudantes depois que eles saírem do prédio. Entretanto, afirmou que o convênio entre a universidade e a Polícia Militar não será excluído, mas que pode ser discutido o formato da parceria. A outra reivindicação de revisão dos processos abertos contra alunos, professores e funcionários da USP poderá ser acordada, segundo eles.

Caso os alunos se retirem sem problemas hoje do prédio, uma reunião da comissão de negociação com a universidade  para retomar diálogo deve acontecer nesta terça-feira (8).

O movimento começou depois que três universitários foram presos pela PM depois de serem pegos fumando maconha. Em forma de protesto houve confronto com polícia. Logo depois da confusão, os estudantes, antes de entrarem no prédio da reitoria, invadiram o prédio Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que foi liberado na quinta-feira (3).

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