Estrelas da Cosmética

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Os ácidos e as vitaminas revolucionaram a estética. Conseguem melhorar os sinais do envelhecimento, amenizando rugas, manchas solares ou hormonais, cicatrizes, marcas de acne, além de clarear e alisar a pele.

O médico é quem decide o tipo de produto a ser utilizado e sua apresentação (gel, loção ou creme). Vale lembrar que as formulações dermatológicas possuem concentração controlada e personalizada e não podem ser usadas por outras pessoas.

Pioneiro entre todas essas substancias o ácido retinóico (vitamina A ácida) renova a camada córnea — a mais superficial da pele — e estimula a formação do colágeno e da elastina. É indicado para caso de acne, foto envelhecimento e estrias recentes. Em doses elevadas e sem acompanhamento médico, pode causar queimaduras. Os efeitos são graduais e dependem da aplicação controlada e por período determinado.

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É proibido combinar tratamentos com ácido retinóico e exposição ao sol. Isso pode resultar na fotossensibilização e na pigmentação excessiva da pele  e consequente aparecimento de manchas. O ácido deve ser usado apenas no período noturno. Gestantes também estão proibidas de usar o ácido retinóico, que pode ser absorvido pela pele e prejudicar a formação fetal.

Como todos os produtos antienvelhecimentos, os primeiros resultados só começam a aparecer cerca de um mês, a um mês e meio após a primeira aplicação. Os alpha-hidroxiácidos (AHAS) formam outro grupo hoje em alta na busca do controle do envelhecimento. Na formulação de cosméticos, eles são usados em concentrações abaixo de 10%. São ácidos extraídos de frutas e de alimentos naturais, como maçã (málico), limão e laranja (cítrico), uva (tartárico) e leite (lático). Provocam descamação intensa da camada córnea amaciando a pele.

O mais famoso desses ácidos é o glicólico, retirado da cana-de-açúcar. Provoca leve esfoliação da camada superficial da pele e renovação celular. É indicado principalmente para tratamento de fotoenvelhecimento e hidratação do rosto e do corpo, além de amenizar estrias avermelhadas.

Especialistas costumam associar os AHAs a outras substancias, como o ácido retinóico, os clareadores, como o ácido kojico, ou à hidroquinona. Nos cremes combina-se com ceramidas e lipossomas, para facilitar a penetração na pele.

Os tratamentos com ácido glicólico não exigem afastamento do sol, mas a aplicação de filtro solar é indispensável. A substância pode causar irritação em pessoas sensíveis.

Outra alternativa para potencializar a penetração de substâncias ativas é o uso dos beta-hidroxiácidos, extraídos de frutas cítricas ou sintetizados (ácido salicílico).

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A vitamina C é a mais nova estrela da medicina estética. Tem mostrado excelentes resultados no combate a manchas, rugas e flacidez. Sua grande vantagem em relação aos ácidos é o fato de poder ser aplicado em casa, sem supervisão médica. Seu princípio ativo é o ácido ascórbico, que na microcirculação e aumenta a atividade celular. Produz efeito antioxidante (impede a destruição das células da pele pelos radicais livres), diminui manchas e aumenta a produção de colágeno e elastina. Como não penetram na camada córnea, os especialistas costumam utilizá-la em parceria com os AHAs ou com os beta-hidroxiácidos.

Há também outros tratamentos mais rápidos de embelezamento.

O peeling, por exemplo, provoca a descamação da pele com agentes químicos (substancias ácidas) ou mecânicos (lixamentos feitos por dermatologistas ou cirurgiões plásticos). É indicado para clarear, eliminar imperfeições, células mortas e amenizar manchas de sol, acne, rugas e cicatrizes. Remove as camadas superficiais da pele, que se renovam e melhoram a aparência. Peelings caseiros ou vegetais, bastante leves, podem ser feitos de vez em quanto para esfoliar a superfície cutânea com sabonetes, cremes loções ou géis abrasivos.

A dermoabrasão é um dos tipos de peelings cirúrgicos ou profundos. Consiste no lixamento da pele com um equipamento de alta rotação. É indicada para peles muito grossas ou para remover cicatrizes profundas e tatuagens.

O mais eficiente dos peelings profundos é o feito com raio lazer. Atinge o nível médio da derme, provocando o encurtamento das fibras de colágeno e o alisamento da pele (ressurfacing). Esse tratamento exige cuidados especiais e deve ser feito somente no consultório médico. A recuperação também é mais demorada.

Em todos os casos, é proibido expor-se ao sol durante a recuperação. Se sair de casa, nunca se esqueça do filtro solar!

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