Epilepsia: o que é, causas, tratamento

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A epilepsia, que em grego significa “apreensão”, é um conjunto de sintomas que são compartilhados por várias desordens neurológicas e que se caracteriza por convulsão, afetando cerca de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo (sendo que, quase 90% ocorrem em pessoas de países em desenvolvimento).

É comum a ocorrência de convulsões, espasmos musculares e mesmo perda da consciência.

É um distúrbio que se torna mais frequente com o avançar da idade, e os casos novos são diagnosticados principalmente em crianças e idosos. Conheça um pouco mais sobre a epilepsia.

O que é a epilepsia?

É um problema que ocorre na comunicação entre as células cerebrais, onde alguns neurônios acabam sinalizando de forma errada, perturbando o padrão normal de atividade neural, que clinicamente é manifestada por estranhas sensações, emoções e comportamentos.

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É bastante frequente a ocorrência de convulsões, espasmos musculares ou até mesmo perda da consciência em indivíduos epilépticos, mas é importante deixar claro que ter convulsões não significa, necessariamente, que a pessoa tenha também epilepsia.

O diagnóstico dessa disfunção ainda não está em consenso, mas a maioria dos especialistas no assunto consideram que, para ser epilético, é necessário ter dois ataques ou mais. Os exames que auxiliam no diagnóstico são o eletroencefalograma e tomografia cerebral.

As principais causas dessa disfunção

A epilepsia é uma doença com várias possíveis etiologias. Na verdade, qualquer fator que modifique o padrão normal de atividade neural, pode levar ao seu aparecimento, com por exemplo doenças e lesões cerebrais, desenvolvimento cerebral anormal ou até mesmo uma anormalidade na condução elétrica cerebral ou desequilíbrio de neurotransmissores.

Ocorre um problema na comunicação entre os neurônios, que acabam sinalizando errado.

Tratamento

É importantíssimo começar o tratamento o mais rápido possível, logo que for feito o diagnóstico de epilepsia, porque até 80% desses pacientes podem ser controlados com medicação mais moderna ou algumas técnicas cirúrgicas.

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Qual evolução esperada?

Apesar de, atualmente, a epilepsia ainda não ter cura, a maioria dos portadores desse distúrbio levam uma vida normal e, em algumas pessoas, ele pode eventualmente desaparecer.

Mesmo com o comprometimento cerebral não ser frequente, uma vez que a maioria dos ataques costuma não causar lesão no cérebro. Um dos principais prejuízos que os portadores de epilepsia apresentam é com relação à sua independência, que acaba sendo restringida, sendo um dos fatores que contribui para que esses pacientes, especialmente as crianças, venham a apresentar alguns problemas emocionais e de comportamento.

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A restrição da independência pode levar a problemas emocionais e de comportamento.

Mulheres epilépticas podem engravidar e apresentam chance maior do que 90% de terem bebês saudáveis, porém essa decisão deve ser discutida com o médico.

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