A fobia financeira é um problema que afeta milhares de pessoas e, em alguns casos, pode até causar dores físicas. Tudo começa ao receber em casa a fatura do cartão de crédito ou qualquer outro tipo de conta, a pessoa já começa a soar frio para abrir a correspondência e conferir o valor da dívida.
O sofrimento, a tremedeira e o pânico são típicos da fobia financeira. É muito complicado para as pessoas conseguirem encarar os gastos de frente, principalmente se elas já estão no vermelho. O medo de gastar além do que o orçamento permite ou lidar com as finanças pessoais está na rotina e já serve de estímulo para várias pesquisas.
O termo “fobia financeira” foi criado pelos estudiosos Universidade de Cambridge e consegue definir as pessoas que possuem algum tipo de aversão para lidar com os gastos. Dados levantados em pesquisas revelam que 18% dos homens possuem receio de abrir a fatura do cartão de crédito, consultar extrato bancário ou falar sobre as despesas. Já entre as mulheres o percentual chega a 23%. No que diz respeito a população mundial, cerca de 20% sofre com a fobia.
Reações da fobia financeira
Ao lidar com finanças, a pessoa pode:
– Sofrer com a aceleração do ritmo cardíaco;
– Suar frio;
– Ter dores de cabeça;
– Perder o sono;
– Ficar com mal-estar;
– Evitar abrir correspondências bancárias;
– Não atender telefonemas dos bancos;
– Desenvolver problemas sérios de saúde, como a gastrite;
– Ficar com tremedeira;
– Sofrer com o estresse;
– Adiar decisões financeiras sempre que possível;
– Ficar frustrado;
– Entrar em depressão.
Descubra como enfrentar a fobia financeira
O medo de que falte dinheiro no orçamento é comum, principalmente com os impostos e outras pendências financeiras. Nas pesquisas dos estudiosos de Cambridge, o receio de não conseguir pagar todas as contas quase se iguala ao medo de morrer.
Os economistas afirmam que é bom o indivíduo temer o seu futuro financeiro, isso faz com que tenha controle dos gastos e não cometa erros. No entanto, quando isso se torna uma obsessão é necessário enfrentar a fobia no dia-a-dia e modificar os hábitos.
Para controlar a fobia, busque informações sobre suas dívidas e se sinta mais seguro. Vale à pena conversar com a família sobre as finanças e organizar as despesas, separando os custos fixos dos variáveis. Adotando esses hábitos fica mais fácil reduzir a fobia e trabalhar com a educação financeira. O indivíduo não pode ter medo de falar sobre o assunto para enfrentá-lo de frente, muito pelo contrário.
Comentários fechados
Os comentários desse post foram encerrados.