Todos os setores da economia apresentaram saldo positivo de desenvolvimento de empregos formais no último mês, segundo relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), publicados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho. Essa é a primeira vez que isso ocorre, neste ano.
O setor de serviços conduziu novamente o desenvolvimento de empregos com carteira. Em abril, a diferença entre contratações e demissões derivou na criação de 82.875 vagas. Na construção civil, foram 40.606 postos de trabalho. No comércio, 33.704, postos.
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A indústria de transformação notou abertura de 30.318 vagas, com decorrências positivas em 10 de 12 segmentos. Os destaques, em números absolutos, foram Química com 12.740 postos, Borracha, Fumo e Couros com 4.542 postos e Têxtil com 3.140 postos.
Nordeste é exceção
O Nordeste foi a única região, onde as destituições de funcionários com carteira assinada ultrapassaram as contratações. No último mês, foram fechados 4.924 postos de trabalho na região, segundo relatório do Caged.
O ministério culminou a decorrência a fatores sazonais ligados à atividade sucroalcooleira. No último mês, haviam sido ofertadas 4.595 vagas, resultado ainda estimado como fraco e influenciado pela mesma condição.
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Em abril, conduziram a redução do emprego no Nordeste os Estados de Alagoas, com 13.274 postos, Sergipe com 2.188 postos e Pernambuco com 2.127. Em todo o país, somente seis regiões apresentaram queda no emprego formal.
Além desses três houve diminuição em Rondônia, Rio grande do Norte e Roraima. O Sudeste, enquanto isso, comandou a criação de empregos formais, com abertura de 142.612 postos de trabalho, com destaque para São Paulo com 85.346, postos.
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