Emagrecedores à base de anfepramona, femproporex e mazindol são proibidos no Brasil. (Foto:Divulgação)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possui vínculo com o Ministério da Saúde, sendo responsável por realizar análises de alimentos, medicamentos, cosméticos, entre outros produtos. Ao efetivar o seu trabalho, a agência tem autoridade para proibir a fabricação e comercialização de itens que ofereçam riscos às pessoas.
Nos últimos tempos, a Anvisa tem se empenhado na proibição de remédios para emagrecer. Os medicamentos, na maioria das vezes, possuem substâncias que agridem o organismo humano quando consumidas sem orientação médica e causam efeitos adversos. Apesar das medidas adotadas pela agência, alguns emagrecedores continuam sendo vendidos ilegalmente.
Quais emagrecedores foram proibidos pela Anvisa?
Em outubro de 2011, a Anvisa publicou no Diário Oficial da União um comunicado relatando a proibição da venda de remédios para emagrecer à base de anfepramona, femproporex e mazindol, componentes que também são chamadas de anfetamínicos.
A decisão de retirar os emagrecedores à base de anfetaminas do mercado foi tomada em virtude da saúde dos pacientes. Após análises, ficou comprovado que estes produtos causam alterações no sistema nervoso central e problemas cardíacos. Além dos efeitos adversos, o uso abusivo dos remédios também foi um fator que contribuiu com a proibição.
O Brasil manteve a venda legalizada de anfetamínicos por mais de 30 anos, mas com a medida adotada pela Anvisa, os médicos estão proibidos de receitar medicamentos do gênero para o tratamento contra a obesidade. Depois do anúncio, as farmácias tiveram dois meses para se adaptar as regras.
A venda de medicamentos com anfetaminas foi proibida no Brasil, mas a comercialização da Sibutramina continua valendo para auxiliar o tratamento contra a obesidade. Apesar do monitoramento da vigilância sanitária, os emagrecedores, conhecidos pelos nomes comerciais Plenty, Sibutran e Sigran, podem ser comprados nas farmácias, mas somente com a apresentação de um termo de responsabilidade assinado por médico e paciente.
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Recentemente, a Anvisa suspendeu a venda dos medicamentos à base de DMAA, uma substância presente em suplementos alimentares que são usados para emagrecer, como é o caso do Oxielite Pro e do Lipo6 Black. De acordo com a agência, o consumo contínuo de DMAA causa sérios danos para a saúde, como os danos cardiovasculares e alterações no sistema nervoso.
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Um alerta sobre os emagrecedores
Os emagrecedores devem ser consumidos apenas com prescrição médica, caso contrário o usuário pode colocar a sua saúde em risco. Quando o tratamento não é realizado de maneira correta, os remédios que combatem o ganho de peso possuem efeitos colaterais agressivos, como o aumento nos riscos de problemas de coração, depressão, constipação, insônia, boca seca e irritabilidade.
A melhor forma de chegar ao peso ideal é adotar uma dieta balanceada, exercícios físicos e acompanhamento de um especialista no assunto, como o endocrinologista e nutricionista.