Efeitos do gás sarin

PUBLICIDADE

Nos últimos dias, muito vem sendo dito sobre o sarin. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, está apontando o gás como uma arma química que vem sendo usada nos ataques na Síria. O gás sarin é capaz de causar sérios efeitos em pessoas expostas a pequenas doses.

Pessoas se protegendo do gás (Foto: Divulgação)

Efeitos do gás sarin

Náusea, dor de cabeça, vômitos, dor nos olhos e diarreia são apenas alguns dos efeitos listados pelo documento do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), divulgado em seu site.

As pessoas que são expostas a grandes doses da substância costumam ter convulsões, paralisia, perda da consciência e insuficiência respiratória, que pode levar à morte. Os dados constam na seção de “Preparação para Emergências” do CDC.

PUBLICIDADE

Como é feito o sarin?

O sarin pode ser obtido em laboratório na forma líquida, porém ele se evapora com muita rapidez.  Esse gás acaba agindo sobre o sistema nervoso. O problema é que muitas vezes não se identifica o sarin, pois essa substância é incolor, volátil, sem cheiro e sem gosto. Ele é usado mais em forma de gás em ataques químicos, mas na forma líquida também, prejudica a saúde.

Sarin em gás

Em guerras químicas, o gás de sarin é usado por ter um potencial maior. Desse jeito ele causa mais danos, já que se espalha rapidamente pelo ambiente, e como o gás é mais pesado que o ar, acaba atingindo áreas baixas (como estações de metrô ou andares subterrâneos de prédios).

O gás sarin é imperceptível pelo odor (Foto: Divulgação)

Ataque no Japão com sarin

O gás de sarin, também conhecido pela sigla GB, foi usado em dois ataques terroristas que atingiram o Japão, em 1994 e 1995. Ele foi desenvolvido na Alemanha para ser usado como arma química, em 1938, e pode ser produzido somente em laboratório, não sendo encontrado na natureza.

“Todos os agentes nervosos [que agem no sistema nervoso] causam efeitos tóxicos por inibir a atuação de uma enzima que age como o ‘botão de desligar’ do corpo para as glândulas e músculos. Sem esse ‘botão de desligar’, as glândulas e músculos do organismo ficam em estímulo constante”, afirma o boletim do CDC.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.