Toda dívida quando é feita deve ser paga, mas existem alguns casos que são exceção. Quando uma pessoa morre, por exemplo, caso os bens que ela possua não sejam o suficiente para a quitação dos seus débitos, os seus herdeiros não ficam com a dívida. No entanto, se tudo que ela deixou pagar a dívida inteira ou parcialmente eles perdem parte da herança para o abatimento do saldo devedor.
As contas de loja, planos de saúde, serviços de telefone, água, luz, entre outras contas, estão entre as que não creditadas aos filhos da pessoa que morreu. Mas a falta de pagamento faz com que o nome do falecido seja incluso nos órgãos de proteção ao crédito e podem gerar a suspensão do serviço.
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Dívidas de bens adquiridos
Quando a dívida deixada pelo falecido é referente a compra de um bem, como por exemplo, um carro e imóvel, que geralmente são adquiridos por meio de financiamento, é necessário fazer o pagamento desse saldo devedor para evitar que o credor tome posse desse produto. A dívida não passa automaticamente para o nome de quem está usando o bem, mas ele deve assumi-la para evitar a perca do imóvel ou veículo, conforme exemplificamos.
Faça um Seguro Prestamista para se precaver
O Seguro Prestamista serve para o pagamento de prestações de bens adquiridos pelo segurado, em caso de morte e invalidez. Caso aconteça algum tipo de acidente com a pessoa a família não precisa devolver o bem para o credor e também não fica com a incumbência de ter que quitá-lo. Neste tipo de seguro ainda pode solicitar cobertura para pagamento em caso de perda de renda temporária por acidente ou doença e perda de renda por desemprego.
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Para fazer o Seguro Prestamista é necessário solicitar junto ao banco ou loja na hora de fazer a compra ou financiamento. O valor pode vir embutido nas parcelas. Esse tipo de medida é muito eficaz e previne endividamento dos familiares em caso de falecimento do “chefe da família”. Além desse tipo de seguro, o que resguarda a vida é indicado, pois ele ajuda a cobrir as despesas com velório e enterro, dando um alívio para o orçamento e evitando que decisões erradas sejam tomadas em um momento de sensibilidade.
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