Dívidas após a morte: o que acontece?

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Toda dívida quando é feita deve ser paga, mas existem alguns casos que são exceção. Quando uma pessoa morre, por exemplo, caso os bens que ela possua não sejam o suficiente para a quitação dos seus débitos, os seus herdeiros não ficam com a dívida. No entanto, se tudo que ela deixou pagar a dívida inteira ou parcialmente eles perdem parte da herança para o abatimento do saldo devedor.

Depois da morte, algumas dívididas não são transferidas para os herdeiros (Foto: Divulgação)

As contas de loja, planos de saúde, serviços de telefone, água, luz, entre outras contas, estão entre as que não creditadas aos filhos da pessoa que morreu. Mas a falta de pagamento faz com que o nome do falecido seja incluso nos órgãos de proteção ao crédito e podem gerar a suspensão do serviço.

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Dívidas de bens adquiridos

Quando a dívida deixada pelo falecido é referente a compra de um bem, como por exemplo, um carro e imóvel, que geralmente são adquiridos por meio de financiamento, é necessário fazer o pagamento desse saldo devedor para evitar que o credor tome posse desse produto. A dívida não passa automaticamente para o nome de quem está usando o bem, mas ele deve assumi-la para evitar a perca do imóvel ou veículo, conforme exemplificamos.

O dinheiro e bens deixados serão usados para pagar dívidas (Foto: Divulgação)

Faça um Seguro Prestamista para se precaver

O Seguro Prestamista serve para o pagamento de prestações de bens adquiridos pelo segurado, em caso de morte e invalidez. Caso aconteça algum tipo de acidente com a pessoa a família não precisa devolver o bem para o credor e também não fica com a incumbência de ter que quitá-lo. Neste tipo de seguro ainda pode solicitar cobertura para pagamento em caso de perda de renda temporária por acidente ou doença e perda de renda por desemprego.

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Para fazer o Seguro Prestamista é necessário solicitar junto ao banco ou loja na hora de fazer a compra ou financiamento. O valor pode vir embutido nas parcelas. Esse tipo de medida é muito eficaz e previne endividamento dos familiares em caso de falecimento do “chefe da família”. Além desse tipo de seguro, o que resguarda a vida é indicado, pois ele ajuda a cobrir as despesas com velório e enterro, dando um alívio para o orçamento e evitando que decisões erradas sejam tomadas em um momento de sensibilidade. 

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