Distimia: o que é, como tratar

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A distimia é uma doença crônica que afeta a vida de muitas pessoas, dentre as quais algumas podem até desconhecer o problema. Esclareça as principais dúvidas sobre o assunto e saiba exatamente o que é a distimia e como tratar.

A distimia é um tipo crônico de depressão. (Foto: divulgação)

O que é distimia

A distimia é um tipo de depressão crônica em que o indivíduo fica regularmente triste. Por sorte os sintomas não são tão graves como os da depressão profunda, mas ainda assim merecem atenção e tratamento adequado. A distimia acomete principalmente as mulheres, e pode atingir até 5% da população.

Causas de distimia

A causa exata desse problema ainda é desconhecida, mas existem vários fatores relacionados com a doença, que normalmente costuma ser hereditária. Algumas pessoas portadoras desse distúrbio sofrem de problemas crônicos ou até mesmo outros transtornos mentais, como ansiedade, uso abusivo de álcool e dependência de drogas. Até 50% desses pacientes podem desenvolver um quadro de depressão profunda em algum momento de suas vidas.

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A distimia, especialmente em pessoas idosas, pode ser causada por:

  • Dificuldade de cuidar de si;
  • Isolamento social;
  • Declínio da capacidade mental;
  • Doenças comuns da idade avançada.
Idosos podem apresentar vários fatores que predispõem a distimia. (Foto: divulgação)

Sintomas de distimia

O portador de distimia geralmente apresenta um comportamento depressivo, negativo ou triste na maioria dos dias, durante pelo menos dois anos. Quando acomete crianças ou adolescentes, o quadro clínico pode cursar com irritação ao invés de depressão, que perdura por pelo menos um ano.

Além desse comportamento negativo e depressivo, os indivíduos apresentarão dois ou mais dos seguintes sintomas:

  • Perda da esperança;
  • Aumento ou diminuição significativa do sono;
  • Baixa energia ou cansaço frequente;
  • Baixa autoestima;
  • Dificuldade de concentração.

Sinais de alerta

Todo distímico deve procurar auxílio médico, pois essa doença tem tratamento, que é muito eficiente em melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Nem sempre o portador da doença tem forças para lidar com o problema, então cabe aos familiares e amigos ficarem de olho para evitar complicações.

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Alguns sinais de alerta importantíssimos, que podem indicar um risco aumentado de suicídio, são:

  • Doar boa parte de seus pertences;
  • Falar sobre ir embora e necessidade de “colocar as coisas em ordem”;
  • Apresentar comportamento autodestrutivo, como a autoflagelação;
  • Mudar repentinamente de comportamento, principalmente ficando calmo demais depois de um período de ansiedade;
  • Conversar frequentemente sobre morte e suicídio;
  • Afastar-se de todos os amigos e não querer sair de casa.

Tratamento

A doença não tem cura, mas possui um tratamento simples e bastante eficiente no combate dos sintomas, que envolve o uso de medicação antidepressiva associado com algum tipo de psicoterapia. É importante lembrar que os resultados não são imediatos, e por isso é fundamental que haja uma boa adesão ao tratamento, até que os sintomas comecem a regredir.

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Dificuldade de concentração e memória são alguns dos sintomas. (Foto: divulgação)

A distimia é um tipo de depressão crônica, que apesar de cursar com sintomas menos intensos, é capaz de afetar a qualidade de vida de seus portadores. Uma consulta médica é fundamental para diagnosticar e tratar adequadamente o problema, que pode ser controlado com o uso da medicação correta e acompanhamento com terapeuta.

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