Nesta terça-feira (18) a presidenta Dilma Rousseff em Pretória, na África do Sul, participa da 5º reunião da Cúpula do Ibas, grupo de países compostos por Brasil, África do Sul e Índia. Os três países chamados de emergentes destacam-se pelo crescimento da economia e adotam papel relevante na sociedade internacional.
A presidenta pronunciou que o Brasil deseja o fim da coação na Síria, onde o governo tem reagido com agressão a protestos contra o regime do líder Bashar al-Assad. Embora não tenha feito nenhuma referência direta ao regime de governo sírio, a declaração exibe uma atitude mais decisiva do que a vinha sendo tomada pelo governo brasileiro até o momento.
No discurso, diante dos demais chefes de Estado, Dilma solicitou um conversa nacional para que se chegue à paz ao povo sírio. “Muito se fala da responsabilidade de proteger. Pouco se fala da responsabilidade ao proteger. Esta responsabilidade ao proteger foi objeto das iniciativas da África do Sul, da Índia e do Brasil”, pronuncia Dilma. “Na Síria, nós defendemos o fim imediato da repressão e encorajamos o diálogo nacional para lograr uma saída não violenta.”
Na quarta-feira (19) Dilma segue para a capital de Moçambique, onde possui um encontro marcado com o presidente Armando Guebuza e participará de diversas homenagens a Samora Machel, líder da independência e primeiro-ministro do país. Os dois presidentes ainda precisam assinar acordos de cooperação nas áreas de produção de energia e saúde. Os dois países são vastamente favoráveis às exportações brasileiras, sendo que Moçambique se sobressai pela exportação de tabaco.
Ainda na noite de quarta-feira (19) a presidenta ainda segue para Angola, onde na sexta-feira (20), reúne-se com o presidente Angolano José Eduardo dos Santos, além de empresários e representantes da Assembléia Nacional da Angola. O retorna de Dilma a Brasília está marcado para o mesmo dia.
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