O governo deve divulgar nesta quinta-feira (3), as alterações no regulamento de correção das cadernetas de poupança para promover a redução dos juros. O novo modelo poderá amparar apenas os novos depósitos nas cadernetas, para desse modo evitar a crítica de que haverá anulação de contratos já instituídos.
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Entre as medidas apresentadas, está a que prevê que a remuneração da poupança será análoga a uma porcentagem da Selic, a taxa básica de juros da economia. Essa porcentagem poderia ser única ou ordenada, dependendo do nível da Selic.
Outra alternativa, que neste caso compensaria para aplicações antigas e novas, é a cobrança de Imposto de Renda. Atualmente, o lucro das cadernetas é isento. Em 2009, o governo tentou tributar a aplicação, mas desistiu diante da repercussão negativa da estratégia.
Ainda foi proposta a correção baseada em uma taxa de preços. A decisão final será tomada pela presidente. Motivada a desenvolver uma marca para sua gestão, Dilma decidiu que entrará em campanha para alcançar o que chama de “juros de primeiro mundo”, isto é, no limite de 2% reais. Para isso, no entanto, será preciso uma transformação na poupança brasileira.
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