Dieta com baixa carga glicêmica é melhor para manter o peso

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Ao invés de adotar dietas com restrições de carboidratos ou gorduras, aposte na baixa carga glicêmica.

Dados do Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição (NHANES) comprovaram a dificuldade das pessoas em manter o peso após o regime. Estima-se que apenas 1 em cada seis adultos consegue preservar os efeitos do emagrecimento por pelo menos um mês e meio.

Manter o peso se torna uma tarefa desafiadora, sobretudo, quando o indivíduo não seguiu uma dieta adequada. Os erros cometidos na alimentação para conseguir emagrecer exercem um forte impacto na saúde e no bem-estar das pessoas.

A baixa carga glicêmica supera a restrição de carboidrato ou gordura

De acordo com um estudo desenvolvido pelo Hospital Brigham and Women, vinculado à Universidade de Harvard, uma dieta com baixa carga glicêmica contribui com a manutenção do peso. Os autores do trabalho afirmam que este padrão alimentar é mais eficaz do que outras dietas que limitam o consumo de nutrientes importantes, como carboidratos e gorduras. Os resultados as pesquisa foram divulgados no The Journal of the American Medical Association, na última quarta-feira (27).

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Para chegar à conclusão de que a dieta com baixa carga glicêmica é superior às outras, os estudiosos norte-americanos acompanharam um grupo de 21 adultos obesos ou com sobrepeso. Os participantes realizaram a dieta alimentar proposta pelo estudo, evitando assim os alimentos que aumentam a taxa de glicose no sangue.

Depois de perderem entre 10% e 15% de peso corporal através da dieta com baixa carga glicêmica, os participantes foram submetidos a outras duas dietas bastante comuns, sendo que cada uma delas durou quatro semanas.

A Dieta com baixa carga glicêmica é a melhor alternativa para a manutenção do peso.

Segundo a pesquisa, a dieta que restringe o consumo de carboidratos proporcionou o maior gasto calórico, porém aumentou o risco de doenças cardiovasculares e resistência à insulina. Por outro lado, a alimentação com carga glicêmica reduzida ajudou a emagrecer e ainda teve um impacto benéfico sobre a saúde, ou seja, reduziu as chances do indivíduo sofrer com síndrome metabólica, hipertensão e colesterol alto. No caso da alimentação com pouca gordura, os participantes tiveram o menor gasto calórico em comparação às outras dietas.

O estudo mostra que a alimentação com baixa carga glicêmica é superior em muitos aspectos às dietas que visam à restrição do consumo de gordura ou carboidrato. Seguindo um cardápio adequado, o indivíduo consegue manter o peso e não corre o risco de desenvolver doenças.

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Saiba mais: Dieta – mitos e verdades

Detalhes sobre as dietas estudadas

A Dieta com baixa carga glicêmica valoriza os alimentos integrais.

Dieta com baixa carga glicêmica
A dieta considerada mais eficaz pelo estudo evita alimentos como carboidratos processados, açúcar branco, farinha branca, batatas e pães. O foco está nos alimentos integrais, ou seja, ricos em fibra. O cardápio alimentar fica da seguinte forma: 40% de carboidratos; 40% de gordura; e 20% de proteína.

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Dieta que evita carboidrato
Limita-se o consumo de alimentos ricos em carboidratos e aumenta a ingestão de proteínas. As calorias da dieta se dividem em 10% são carboidratos; 60% gorduras saudáveis; e 30% proteínas.

Dieta que evita gordura
Esta dieta aumenta o consumo de grãos integrais, frutas e vegetais, mas a reduz a quantidade de alimentos gordurosos. A ingestão é de 60% de carboidratos; 20% de gordura; e 20% de proteínas.

Veja também: Como fazer uma dieta corretamente

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