O churrasco no fim de semana é a preferência nacional e uma ótima ocasião para reunir amigos e familiares. Mais que uma refeição, representa para boa parte dos brasileiros um ritual de comemoração. Tostar as apetitosas peças de carne na brasa, onde os homens tomam frente no preparo e dão folga para as mulheres, que geralmente cozinham durante toda semana e um ótimo passatempo, mas tudo ocorra sem nenhum imprevisto é preciso escolher e preparar as carnes com muito cuidado para que a reunião só traga boas recordações.
Veja algumas dicas imperdíveis:
- Carnes
Em relação à quantidade, recomenda-se de 400 a 600 gramas para adultos e 300 gramas de carne para crianças. Considere que os convidados também consumirão os acompanhamentos e aperitivos. Evite congelados, pois os produtos que passam pelo freezer ficam mais duros e perdem o sabor.
Os tipos de carnes bovinas mais comuns utilizadas na realização de churrasco são: a picanha, a maminha, a fraldinha, a costela, o cupim, a alcatra e o contra-filé.
- Tempero
O tempero ideal para churrasco é o sal grosso. Você poderá temperar de acordo com seu paladar, mas cuidado para não exagerar. A carne temperada com sal grosso deverá ser batida antes de ser levada à brasa. Na falta do sal grosso pode poderá utilizar uma salmoura, mas cuidado com o excesso de sal fino, pois não é possível retirá-lo.
- Tempo
Calcule quanto tempo você terá para preparar o churrasco. Picanha, alcatra e fraldinha são carnes que ficam prontas mais rápidas, enquanto a costela e cupim devem ser assados lentamente.
- Gordura
É a gordura da carne que garante o sabor e maciez, por isso a picanha sempre é uma boa pedida.
- Corte
Peça para seu açougueiro cortar a carne na transversal em relação às fibras. Para não ocorrer das carnes ficarem dura depois de assadas.
- Acender o fogo
A antiga técnica de usar um pão velho embebido em álcool é recomendável. No mercado já existem produtos especiais para este tipo de acendimento que fornecem, além de segurança, a garantia de um fogo mais uniforme. Este é o caso do Lumix, produto natural à base de cana-de-açúcar que, durante a queima, não gera gases tóxicos e não oferece risco de explosão, porque tem inflamabilidade menor que o álcool líquido. Esses produtos geralmente são encontrados em forma de pastilhas, podendo ser manipulado com mais segurança.
Resolvida a questão da carne, preocupe-se com a bebida. É importante definir se haverá alcoólicos ou se ficarão somente no refrigerante. É importante pensar no resfriamento das bebidas e preparar um freezer ou até mesmo uma caixa de isopor com gelo.
Os acompanhamentos mais utilizados são a farofa, saladas, vinagrete, arroz, aperitivos, pão de alho e mandioca cozida. Quanto à sobremesa, geralmente as frutas são boas opções, pois elas têm enzimas que quebram as moléculas da carne e da gordura, facilitando a digestão.
Agora é só torcer para não chover e a diversão estará garantida. Mas não se esqueça, se beber não dirija. Essa dica vale até mesmo para aquela única latinha de cerveja, estupidamente gelada e quase irresistível.
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