Dicas para investir na poupança

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Mesmo com todas as variações da economia nos últimos anos, a poupança ainda se mantém como o investimento preferido da maioria dos brasileiros, que querem poupar dinheiro para fazer uma viagem, comprar um carro, pagar a faculdade, etc.

Investir na poupança pode render bons frutos, desde que você conheça melhor esse tipo de aplicação (Foto: Divulgação)

A preferência pela caderneta de poupança em detrimento a outros tipos de investimentos, como a compra de ações ou de títulos públicos, por exemplo, se deve principalmente à facilidade de lidar com ela, além de não haver a exigência de valores mínimos para investir.

Porém, mesmo com toda essa simplicidade, é preciso que o investidor entenda o funcionamento da poupança, para que ela não tenha um rendimento nulo, perdendo assim uma de suas principais características.

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Para aproveitar melhor os rendimentos da sua aplicação, fique atento às dicas para investir na poupança.

Saber como funciona o rendimento da caderneta de poupança é fundamental para colher bons resultados (Foto: Divulgação)

Como funciona o rendimento da poupança

O rendimento da poupança é mensal, ou seja, os juros são pagos sempre na data de aniversário da poupança (dia em que foi feito o depósito). Se você aplicou R$ 1.000,00 no dia 10 de janeiro, por exemplo, o rendimento será depositado na sua conta a cada dia 10 dos meses seguintes (ou no dia útil posterior mais próximo).

Também é importante saber que, desde o dia 4 maio de 2012, sempre que a taxa básica de juros (Selic) estiver em 8,5% ou menos, ao ano, a poupança renderá 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR). Para os depósitos feitos até 3 de maio de 2012, o rendimento continua a ser de 0,5% ao mês (6,17% ao ano), somado à variação da TR.

Os riscos da poupança

Conhecida como um investimento de baixo risco, a poupança tem na falência do banco o seu principal problema. Caso isso aconteça, o investidor tem garantido o direito de receber até R$ 250.000,00. Se possuir mais do que essa quantia em sua conta, como R$ 260.000,00, por exemplo, perderá R$ 10.000,00.

A exceção à regra é a Caixa Econômica Federal, que garante a devolução de 100% da poupança em caso de falência da instituição. Dessa forma, quem possuir mais do que o limite citado, tem como opção abrir duas ou mais contas de investimento em bancos diferentes, dividindo o dinheiro entre elas, ou aplicar a quantia na CEF, caso queira se resguardar desse risco.

Para aproveitar os juros recebidos, o investidor deve resgatar os valores sempre na data de aniversário da poupança (Foto: Divulgação)

Taxas

Para aplicar na poupança, não é cobrada nenhuma taxa, nem mesmo referente à administração do investimento. No entanto, se o investidor realizar mais de dois saques por mês, a partir do terceiro o banco já pode cobrar tarifas.

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A melhor data para resgatar o investimento

A melhor data para resgatar o investimento, aproveitando os juros recebidos, é a data de aniversário da poupança. Voltando ao exemplo do início do texto, se o investidor sacar qualquer quantia antes do dia 10 do mês subsequente ao depósito, não ganhará nada pelos dias em que o seu dinheiro esteve aplicado.

Portanto, fique atento a isso para aproveitar o rendimento, lembrando que a aplicação pode ter várias datas de aniversário, caso tenha sido feito mais de um depósito no mês, em datas diferentes.

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